Leão de Ouro para Angola na sua estreia na Bienal de Veneza

O grande prémio para uma representação nacional foi para Angola pelo projecto Luanda, Cidade Enciclopédica, com 23 fotografias de artista Edson Chagas.

edson_chagas_01O Leão de Ouro da 55ª edição da Bienal de Arte de Veneza, para a melhor representação nacional foi atribuído ao Pavilhão de Angola, país que se fez representar este ano pela primeira vez na mais importante bienal de artes plásticas do mundo.
O projecto angolano, instalado no palácio Cini, um edifício histórico que hoje acolhe uma colecção de arte e mobiliário renascentista, chama-se Luanda, Cidade Enciclopédica, e inclui 23 fotografias de Edson Chagas numa exposição comissariada por Paula Nascimento e Stefano Pansera.

O secretário de Estado da Cultura de Portugal, Jorge Barreto Xavier, que assistiu em Veneza ao anúncio dos prémios, disse estar “muito feliz” com a escolha do júri, elogiou a “inteligência” e a “sofisticação” do projecto angolano e considerou que este Leão de Ouro “representa um reconhecimento extraordinário” para a arte contemporânea de Angola.edson_chagas_02

Além de Luanda, Cidade Enciclopédica, o pavilhão angolano acolheu ainda a exposição de pintura e escultura Angola em Movimento, com obras vindas da colecção da seguradora ENSA, na qual estão representados artistas como Francisco Van-Dúnem, António Ole, Fineza Teta e Marco Kabenda.

No princípio do ano, Edson Chagas foi um dos seis artistas angolanos que expuseram em Lisboa, no Museu Berardo, na exposição No Fly Zone.

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