Discurso do Embaixador José Marcos Barrica Cerimónia de recepção oficial do 38º aniversário da Independência Nacional de Angola.

- Excelentíssimos Senhores Deputados à Assembleia da República;
- Ilustres Membros do Governo da República Portuguesa;
- Excelentíssimos Senhores Embaixadores e Membros do Corpo Diplomático;
- Distintos Convidados;
- Minhas Senhoras;
- Meus Senhores;
- Excelências:
- Gratos pela honra da vossa presença nesta singela cerimónia de mais um aniversário da Independência de Angola.

421Cumprem-se hoje 38 anos desde que Angola se tornou uma Nação independente, livre e soberana, neste ano em que completa 11 anos do seu “Renascimento” com a conquista da Paz efectiva.

Durante este percurso caracterizado por momentos altos e baixos, o país soube adaptar-se às circunstâncias de cada momento concreto; enfrentou os maiores desafios internos e as sistemáticas ingerências externas; as instituições da República não se desmoronaram e o Povo unido não foi vencido.

Ultrapassados os tempos mais difíceis e conturbados, hoje o Governo continua firme e empenhado na concretização dos grandes objectivos que visam consolidar a paz, reforçar e aperfeiçoar a democracia, preservar a unidade nacional, promover a justiça social e o desenvolvimento, elevar continuamente o nível da educação e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Numa conjuntura interna e internacional marcada ainda por diversos constrangimentos, o Executivo liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos tem sido perspicaz, coerente e prudente na condução do complexo processo de construção da Nova Angola. Como resultado visível, dos esforços empreendidos, o país vive um clima de paz e de estabilidade político-constitucional; o processo democrático consolida-se; a economia continua a crescer apesar de alguns revezes; as reservas internacionais líquidas incrementam-se; os investimentos directos internos e externos multiplicam-se e a confiança na construção de um futuro melhor para todos renova-se todos os dias.

Inspirando-se nos belos exemplos e lições da sua rica História de lutas e de vitórias, Angola está a seguir o seu próprio caminho e, por vontade própria, prosseguirá o seu rumo para se tornar numa Nação forte, competitiva e próspera de que todos os seus filhos se possam orgulhar.128

Este propósito representa para todas as forças vivas nacionais um desafio de extraordinária dimensão. Com a participação activa, consciente e cívica da sociedade, especialmente da juventude; com a vontade política, audácia e serenidade da sua liderança, com a graça e bênção de Deus, o país cumprirá com as metas e objectivos definidos na sua Estratégia de Desenvolvimento de Longo Prazo, “Angola 2025″.

Senhoras e Senhores,
Excelências:

O Estado angolano sempre conduziu as relações com os seus parceiros de cooperação internacional na base de igualdade soberana, respeito mútuo e não ingerência; e, em homenagem acrescida à ética e aos bons costumes, não vai abdicar destes princípios.

Na defesa e preservação da Independência e soberania nacionais, o Povo angolano está grato à cooperação internacional e ao apoio solidário que tem recebido ao longo dos anos, dos diferentes países (aqui representados pelos ilustres Embaixadores e membros do corpo diplomático).

E é em saudação à amizade e solidariedade entre os Povos e à prosperidade dos vossos países que vos peço, Senhoras e Senhores, uma salva de palmas e um brinde.

A Portugal e aos portugueses que tão afectuosamnte nos acolhem no seu espaço territorial, um especial Bem-Haja!

A todos muito obrigado pela atenção dispensada.

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