Ministro das Finanças termina mandato na presidência do Caucus Africano
O ministro angolano das Finanças, Armando Manuel, terminou o seu mandato como presidente do Caucus Africano.
A passagem de pastas ao Benin ocorreu nesta quinta-feira em Lima durante a reunião preparatória e de concertação dos encontros com a liderança do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional.
Na ocasião, Armando Manuel reafirmou a necessidade de uma cooperação e concertação dos países africanos para fazer face aos desafios actuais do continente, como a pobreza, a limitação das infra-estruturas socioeconómicas, níveis inadequados de desenvolvimento do capital humano, instituições frágeis e crescente desemprego, em particular entre os jovens.
“Juntos temos de continuar os nossos incansáveis esforços para melhorar a nossa visão comum e moldar as nossas instituições políticas e económicas no sentido de alcançar um desenvolvimento económico sustentável e partilhar a prosperidade para todos”, declarou.
Os governadores do Caucus Africano foram unanimes em reconhecer que o balanço da presidência de Angola foi positivo, pois implementou uma nova dinâmica à organização e os resultados desta actuação veêm-se, inclusive, no aumento de responsáveis africanos na mais alta liderança do Banco Mundial.
Após receber simbolicamente a pasta com os principais dossiers da organização, o governador do Banco Central regional para o Benin, em nome do ministro das Finanças considerou que « Angola fez um mandato auspicioso e o nosso vai constituir-se na continuidade do trabalho realizado « , disse.
Nos termos das regras da organização, o ministro das Finanças, por Angola, presidiu as duas últimas reuniões de domingo com o Presidente do Banco Mundial Jim Yong Kim e a directora do Fundo Monetário Internacional (FMI). Nestes sentido, o Benin apenas assumirá a presidência depois do fim das reuniões de Lima.
Durante esta reunião de Lima, o governador do Banco Nacional de Angola, José Pedro de Morais, por Angola, presidiu aos trabalhos do MEFMI, instituto panafricano que tem vindo a trabalhar os Estados membros no reforço das capacidades de gestão da política macroeconómica, especialmente no momento actual da baixa no preço das principais matérias primas de exportação.