Religiosos apelam ao respeito à ordem constitucional estabelecida em Angola

Fotografia: Adão Marcelino

Fotografia: Adão Marcelino

Lisboa, 30/11 – Pelo menos 2000 fiéis de distintas igrejas em Portugal, participaram este domingo, de um culto ecuménico de acção de graças para celebrar o 40º aniversário de Independência Nacional.

Na sua Oração e Bênção Apostólica, o reverendo Bispo Eduardo Afonso, do Centro Social o Bom Samaritano apelou aos fiéis a necessidade da preservação da paz e da unidade nacional. De acordo com o Bispo, a independência é um marco histórico para todos os angolanos, independente da filiação partidária de cada um ou crença religiosa.

“Para ele, a liberdade só foi possível fruto da persistência dos melhores filhos de Angola que deram de si para que o País conquistasse a Independência nacional” disse o responsável religioso.

Por sua vez, Américo Marques Pastor da Igreja Adonai, entende ser necessário celebrar os 40 anos com dignidade e responsabilidade recordando os heróis que lutaram pela independência Nacional.

“Os jovens não podem simplesmente esquecer que se estamos aqui hoje a desfrutar a independência é porque houve um percurso, houve gente que deu a sua vida em prol da nação. Os angolanos continuarão a lutar, mas uma luta diferente, uma luta sem armas, com diálogo, com ideias, e por isso apelo, a necessidade de continuarmos a cultivar uma cultura de respeito à autoridade, à ordem constitucional estabelecida, a lei e aos valores”, finalizou.

O culto ecuménico que decorreu no Centro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos visou saudar o 40º aniversário da Independência Nacional assinalada no dia 11 de Novembro, numa organização da Associação Luso-angolana de Pastores em Portugal e inserido no programa de comemorações dos 40 anos de independência em Portugal.

O evento que decorreu sob lema “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço”, foi marcado por orações, mensagens, liturgia da palavra e louvores que abordam questões ligadas ao perdão e a reconciliação entre os angolanos, a manutenção da paz, e o respeito à autoridade e à ordem constitucional estabelecida, assim como os passos a trilhar rumo ao desenvolvimento do país.

Participam do aludido evento, o embaixador de Angola em Portugal, José Marcos barrica, os cônsules de Angola em Lisboa e Faro, Cecília Baptista e Luís Galiano, respectivamente, membros do corpo diplomático, líderes e membros de diferentes igrejas, ao som da Banda Kimbanguista.

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