SIC recupera bens alimentares diversos destinados a cadeia do Peu-peu

DIRECTOR DO GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DO MINISTÉRIO DO INTERIOR EM BENGUELA, SUPERINTENDENTE-CHEFE, PINTO CAIMBAMBO
FOTO: ANGOP
20 Março de 2018 | 16h14 – Actualizado em 20 Março de 2018 | 16h14
O Serviço Provincial de Investigação Criminal em Benguela, procedeu nesta segunda-feira, na localidade de Talamajamba, arredores do município sede, a recuperação de diversas quantidades de bens alimentares que tinham como destino a cadeia do Peu-peu na província do Cunene.
A informação foi avançada hoje, terça-feira, pelo director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior em Benguela, superintendente-chefe Pinto Caimbambo, à margem da apresentação pública de quatro agentes dos serviços prisionais detidos e acusados de estarem envolvidos no desvio alimentos destinados a cadeia.
Segundo o responsável, foi possível frustrar esta prática após denúncias do Serviço de Investigação Criminal da província do Cunene, e reter 225 caixas de frango, 223 de costeletas, 185 sacos de arroz de 25 quilogramas cada, 193 caixas de massa alimentar, 200 de fiambre em lata e 51 caixas de salsichas, produtos estes que estavam a ser transportados no camião da corporação.
Pinto Caimbambo avançou ainda que, 54 caixas de frango, 50 de costeletas, seis de massa, 30 de atum e cinco caixas de legumes são os produtos que foram subtraídos das quantidades referenciadas supostamente desviados para fins ainda desconhecidos.
O porta-voz garantiu que os produtos retidos serão transportados nas próximas horas, para a província do Cunene no sentido de repor a situação alimentar da população penal na cadeia do Peu-peu.
O agente prisional de 1ª Maurício Manuel Bilingue, motorista do camião que transportava a mercadoria, já detido, explicou que após terem feito o carregamento num dos armazéns no município do Lobito, receberam ordens do director provincial dos Serviços Prisionais para fazerem uma paragem na sua fazenda, onde havia uma carrinha para efectuar o transbordo, tendo mais tarde sido surpreendidos pelo SIC.
De acordo com as investigações do SIC, dão conta que é a 5ª vez que estes efectivos praticam estas acções de desvios de bens alimentares.