Formados em finanças públicas contribuem para gestão eficiente
27 Março de 2018 | 18h52 – Actualizado em 27 Março de 2018 | 18h12
Os mais de 60 formados, do primeiro curso de pós graduação em finanças públicas, constituem uma mais-vália técnica e vão contribuir para uma gestão eficiente dos recursos públicos do país, afirmou nesta terça-feira, em Luanda, o ministro das Finanças, Archer Mangueira.
A formação decorreu de Setembro de 2016 a Maio de 2017, com oito módulos sobre finanças públicas e economia e teve a participação de auditores do Tribunal de Contas, deputados à Assembleia Nacional, técnicos do Ministério das Finanças e da Inspecção-geral da Administração do Estado (IGAE).
Archer Mangueira, que falava à Angop, no final da cerimónia de entrega de certificados do curso de pós-graduação em Finanças Públicas, disse esperar dos formados uma boa aplicação desses conhecimentos na vida profissional com maior rigor e abnegação.
O curso foi concebido em oito módulos e permitiu transmitir conhecimento sobre Finanças Públicas e Economia, Gestão financeira, Sistema de Contabilidade e Prestação de Contas, Ética e Deontologia Profissional do Auditor, entre outros temas inerentes à gestão financeira pública.
A formação é resultado de um concurso público internacional e foi ministrado pelo Instituto Universitário de Lisboa (IUL) em parceria com o Tribunal de Contas de Portugal com a colaboração de alguns professores angolanos e teve o financiamento da União Europeia.
Ao discursar na sessão de encerramento, o juiz conselheiro presidente do Tribunal de Contas (TC), Julião António, afirmou que a criação de uma instituição forte, capaz de desempenhar as suas funções, passa pela qualificação dos seus funcionários, através da formação técnica.
Explicou que a formação foi concebida para atender as necessidades dos auditores do TC na fiscalização da gestão financeira pública, deputados da comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional e quadros do Ministério das Finanças e da IGAE.
Referiu que dinâmica da gestão financeira pública, assente em métodos cada vez mais evoluídos, corresponde igualmente a necessidade de corresponder aos imperativos da Organização Internacional das Instituições Superiores de Controlo (INTOSAI).
O acto serviu igualmente para a assinatura do protocolo entre o Tribunal de Contas e o Instituto Universitário de Lisboa, com vista a dar segmento à formação nos cursos de pós-graduação e Mestrado em Finanças Públicas.
A actividade contou com a presença do Vice-procurador Geral da República, Mota Liz, o inspector-geral da Administração do Estado, Sebastião Gunza, coordenador residente do Sistema das nações Unidas em Angola Paolo Balladelli, deputados à Assembleia Nacional, representantes do ministério público, entre outras individualidades.