Presidente angolano endereça carta a homólogo ruandês

PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO E O SEU HOMÓLOGO DO RWANDA, PAUL KAGAME FOTO: ARQUIVO

PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO E O SEU HOMÓLOGO DO RWANDA, PAUL KAGAME
FOTO: ARQUIVO

03 Julho de 2018 | 00h02 – Actualizado em 03 Julho de 2018 | 00h18

O chefe de Estado, João Lourenço, endereçou uma carta ao seu homólogo do Ruanda, Paul Kagame, a felicitá-lo pela forma exemplar como desempenhou as funções de presidente em exercício da União Africana (UA).

Esta informação foi avançada à imprensa pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, após uma audiência que lhe foi concedida, esta segunda-feira, em Nouakchott, pelo Presidente Kagame.

A audiência decorreu à margem dos trabalhos da 31ª cimeira da UA, realizada de 01 a 02 de Julho e em que a delegação de Angola foi chefiada pelo ministro  Manuel Augusto, em representação do Presidente João Lourenço.

O chefe da diplomacia angolana, que foi portador da mensagem entregue a Paul Kagame, revelou que nesta missiva o estadista angolano, para além de felicitar o seu homólogo ruandês, explica as razões da sua ausência em Nouakchott.

Manuel Augusto disse que, na sua correspondência, o chefe de Estado angolano lamenta a sua ausência da reunião por motivos de calendário e afirma que era seu desejo tomar parte nos trabalhos da cimeira pela importância dos assuntos nela tratados.

A cimeira de Nouakchott, evento que a Mauritânia acolhe pela primeira vez, aprovou o orçamento da UA para 2019, analisou a proposta de reformas a introduzir na organização, com destaque para redução de gastos, aposta no auto-financiamento e revisão da estrutura orgânica e funcional do Conselho de Paz e Segurança e do Comité de Representantes Permanentes (COREP).

Foram aprofundadas as discussões sobre o processo da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA), lançada a 21 de Março deste ano, na capital ruandesa, Kigali, bem como a questão do Sara Ocidental e da posição comum africana sobre o grupo ACP pós-2020.

Foram nomeados quatro juízes do Tribunal Africano dos Direitos Humanos e dos Povos, cinco membros da Comissão da União Africana do Direito Internacional, quatro membros do Comité Africano de Peritos sobre os Direitos e o Bem-estar da Criança e um vice-presidente do Conselho da Universidade Pan-africana (UPA).

FacebookTwitterGoogle+