Presidente João Lourenço lamenta morte de Kofi Annan
13 Setembro de 2018 | 20h53 – Actualizado em 13 Setembro de 2018 | 20h51
O Presidente da República, João Lourenço, endereçou uma mensagem de condolências ao seu homólogo do Ghana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo, por ocasião do falecimento do antigo secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
O Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, foi o portador da mensagem de condolências, entregue ao estadista ghanense à margem da cerimónia das exéquias de Kofi Annan, realizadas no Centro Internacional de Conferências de Acra (Ghana), sob a designação de “celebração do ícone global”.
O antigo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi enterrado nesta quinta-feira, no Cemitério Militar de Acra.
À imprensa, Bornito de Sousa disse que tratou-se de uma homenagem à dimensão de Kofi Annan, tendo comparado a cerimónia, realizada nesta quinta-feira, na cidade de Acra, com a despedida do líder sul-africano, Nelson Mandela.
Notou que Kofi Annan era querido pelo seu povo e marcou a África, por ser o segundo africano a exercer o mais alto cargo da ONU.
Destacou o seu papel no processo de libertação de Timor Leste e de paz para Angola.
Disse sentir a unidade e a unanimidade em torno do papel e relevância da figura de Kofi Annan, falecido a 18 de Agosto último, na Suíça, aos 80 anos de idade.
O Chefe de Estado do Ghana, Nana Akuffo Addo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, assim como os Presidentes da Libéria, Zimbabwe, Cote D’Ivoire, Namíbia, Níger, entre outros estadistas africanos e europeus, participaram da homenagem.
Os antigos estadistas do Ghana, Jerry Rawling, e de Moçambique, Joaquim Chissano, transmitiram condolências a viúva, Nane Maria Annan, e familiares.
Kofi Annan foi, entre 1 de Janeiro de 1997 a 1 de Janeiro de 2007, o sétimo secretário-geral da ONU.
Bornito de Sousa permaneceu de quarta a quinta-feira em Acra, capital do Ghana, a representar o Chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Kofi Annan Foi laureado com o Nobel da Paz em 2001, pela criação do Fundo Global de Luta Contra a Sida, Tuberculose e Malária que tem como finalidade ajudar países em desenvolvimento, nos seus esforços para cuidar do povo.
Após deixar a ONU, foi enviado especial das Nações Unidas para a Síria, onde liderou os trabalhos para se encontrar uma solução pacífica para o conflito.