Portugal tem portas abertas para Angola

PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL, ANTÓNIO COSTA

PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL, ANTÓNIO COSTA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

18 Setembro de 2018 | 16h19 – Actualizado em 18 Setembro de 2018 | 16h19

As portas do mercado português continuam abertas para os investidores angolanos, ao mesmo tempo que existe o desejo do aprofundamento dessa relação reciprocamente vantajosa, afirmou nesta terça-feira, em Luanda, o primeiro-ministro de Portugal, António Costa.

Segundo o chefe do governo português, que falava no início das conversações oficiais entre delegações dos dois países, “Portugal contínua aberto e deseja o aprofundamento da presença de investidores angolanos”.

Para o primeiro-ministro António Costa, é uma parceria em que cada um contribui para a riqueza do outro e ambos beneficiam.

No sentido contrário, mais de mil empresas com capital português operam no mercado angolano e mais de cinco mil exportam os seus produtos para Angola.

António Costa, que realiza a sua primeira visita ao país na condição de Chefe do Executivo português, declarou que Angola é um dos principais parceiros oficiais de Portugal no mundo e o primeiro em África.

Na liderança do governo de Portugal desde Novembro de 2015, António Costa destacou o papel pacificador que Angola desempenha na África subsariana.

Realçou o facto de Angola exercer nessa sub-região (África subsariana) a sua função pacificadora, optando por uma diplomacia preventiva e focada na resolução de conflitos.

Portugal tem muita honra em estar ao lado de Angola, prosseguiu o primeiro-ministro, que salientou a parceria estratégica entre os dois países, sustentada por laços político, cultural e económico.

Defendeu um relacionamento fraternal e amigo que permite encarar o futuro comum com optimismo e confiança.

O primeiro-ministro português realiza uma visita oficial de dois dias a Angola, que encerra hoje (18).

Nesta terça-feira, após as conversações oficiais, os dois governos assinaram vários acordos, entre os quais uma convenção para o fim da dupla tributação e um memorando para a progressiva regularização de dívidas de entidades públicas angolanas a empresas portuguesas.

Os governos de Angola e Portugal estabeleceram, igualmente hoje, um plano de cooperação no sector da agricultura e assinaram um Programa Estratégico de Cooperação 2018/2022.

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