Presidente determina resgate de concessões agrícolas a favor do Estado

Cuando Cubango: Plantação de soja na Fazenda do Longa FOTO: ANGOP

Cuando Cubango: Plantação de soja na Fazenda do Longa
FOTO: ANGOP

 

 

 

 

 

 

 

 

25 Setembro de 2018 | 20h08 – Actualizado em 25 Setembro de 2018 | 20h00

O Presidente da República, João Lourenço, determinou, por razões de interesse público, com base num despacho tornado público hoje, em Luanda, o resgate a favor do Estado de seis concessões de projectos de desenvolvimento agro-pecuários.

Trata-se dos projectos Agro-Industrial da Fazenda do Longa, de Desenvolvimento Agrícola de Camaiangala,  de Desenvolvimento Agro-Pecuario do Manquete, de Produção de Milho e Tlápia, denominado Fazenda Agro-Industrial de Camacupa, de Desenvolvimento Agrícola de Sanza Pombo, sociedades que revertem assim para titularidade e gestão do Estado.

O Projecto Agro-Industrial da Fazenda do Longa, na província do Cuando Cubango, foi anteriormente concedido à Sociedade Cakanduiwa, SA, enquanto o Projecto de Desenvolvimento Agrícola de Camaiangala, na província do Moxico, anteriormente tinha sido concedido à Sociedade de Exploração Agrícola da Kadianga, SA.

O Projecto de Produção de Milho e Soja, denominado Fazenda Agro-Industrial do Cuimba, na província do Zaire foi anteriormente concedido à Sociedade da Cakanyama, SA, ao passo que o Projecto de Desenvolvimento Agro-Pecuario do Manquete, na província do Cunene, foi anteriormente concedidoà Sociedade Makunde, SA.

O Projecto de Produção de Milho e Tlápia, denominado Fazenda Agro-Industrial de Camacupa, na província do Bié, tinha anteriormente sido concedido à Sociedade Agrícola-Cakanguka, SA, enquanto o Projecto de Desenvolvimento Agrícola de Sanza Pombo, na provincia do Uíge, foi anteriormente concedido à Sociedade Cakanyama, SA.

Num outro despacho, o Presidente da República autorizou a abertura de um Concurso Público Internacional para privatização dos seis empreendimentos agro-industriais resgatados, a entidades dotadas de capacidade técnica e financeira, de acordo com uma nota da Casa Civil do Presidente da República a que a Angop teve hoje acesso.

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