Angola negoceia novos aviões para TAAG

Nova Iorque: Presidente da República, João Lourenço ( cent. ), reúne com empresários em Nova Iorque FOTO: PEDRO PARENTE

Nova Iorque: Presidente da República, João Lourenço, reúne com empresários em Nova Iorque
FOTO: PEDRO PARENTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nova Iorque: Presidente da República, João Lourenço ( cent. ), reúne com empresários em Nova Iorque FOTO: PEDRO PARENTE

Nova Iorque: Presidente da República, João Lourenço ( cent. ), reúne com empresários em Nova Iorque
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26 Setembro de 2018 | 05h31 – Actualizado em 26 Setembro de 2018 | 05h31

Um novo pacote para a aquisição de novos aviões da Boeing está a ser negociado entre o Estado angolano e a companhia multinacional norte-americana.

 A informação foi avançada na terça-feira, em Nova Iorque (EUA), pelo Presidente da República, João Lourenço, num encontro com empresários e potenciais investidores para o mercado angolano.

Trata-se de aviões para médio e longo cursos, cujo valor financeiro e número de unidades não foram revelados.

Essa medida, que deverá ser concretizada até ao ano de 2020, vai permitir a TAAG concorrer em igualdade de circunstâncias com outras companhias do sector.

 A decisão tem como pano de fundo a conclusão das obras de construção do novo aeroporto de Luanda.

Informações dão conta que a frota da TAAG é composta por 13 aviões Boeing, três dos quais 777-300 ER, com mais de 290 lugares e recebidos entre 2014 e 2016.

A companhia conta também com cinco 777-200, de 235 lugares, e outros cinco 737-700, com capacidade para 120 passageiros, estes utilizados para as ligações domésticas e regionais.

No encontro realizado terça-feira no início noite, João Lourenço sublinhou o facto de não existir um estado democrático e de direito sem transparência.

Reforçou o apelo para a intervenção do sector privado na economia nacional.

A Constituição nunca proibiu a intervenção do sector privado na economia, esclareceu. “Estou a me referir ao excesso de burocracia, a existência de monopólios em alguns sectores da economia”, afirmou.

Perante os potenciais investidores, o líder do Executivo angolano assegurou que já começou a pôr fim a isso.

João Lourenço reconhece que essa atitude está a criar desabores a algumas pessoas e empresas. “Mas tem que ser”, ressaltou.

Disse que em causa está o interesse público e milhões de dólares dos angolanos em jogo.

 Na capital dos Estados Unidos, o Presidente João Lourenço informou que já é possível que os homens de negócios que escolherem Angola poderão obter o visto a chegada ao país.

“Quem for investir em Angola a partir de agora, desde que declare a sua intenção de investimento junto da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX), beneficiará dessa facilidade”, apontou.

 João Lourenço chegou sábado a Nova Iorque onde participa na 73ª Assembleia Geral da ONU que teve início a 18 deste mês.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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