Angola na Conferência Mundial da Juventude

Uma delegação angolana, chefiada pela ministra da Juventude e Desportos, Ana Paula do Sacramento Neto, participou hoje, domingo, em Lisboa, no encerramento da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, edição 2019 e Fórum daquela franja da sociedade.

Depois do encontro, a governante angolana convidou aos presentes a participarem em massa na Bienal dos Jovens Criadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que será realizada no mês de Julho, em Luanda.

“Angola tem muito para oferecer e é um país bastante acolhedor por isso estão todos convidados a participar no encontro”, referiu.

O encontro, que decorreu durante dois dias, reuniu 50 ministros e 120 delegações de juventude que acordaram promover, proteger e cumprir os direitos humanos e liberdades fundamentais de todos os jovens.

Na sessão de encerramento, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, exortou os jovens a liderarem os “grandes combates” que se vivem actualmente pelo mundo, a continuar a traçar metas ambiciosas e a testar limites.

“Uma ambição que é tanto mais necessária quando hoje se vive uma hora que tem de ser de mudança”, encorajou.

E, para que essa mudança aconteça, defende o secretário-geral da ONU, não é suficiente ouvir os jovens, é preciso que eles se sentem à mesa onde são tomadas as decisões, fazendo parte delas.

Durante o encerramento, os jovens e ministros responsáveis pela juventude comprometeram-se com 19 princípios base para o futuro. Combate à violência contra mulheres é um deles.

Vinte e um ano depois da primeira Conferência Mundial de ministros da Juventude, também realizada em Portugal, as delegações debateram questões emergentes da juventude e aprovaram um documento que actualiza a declaração de Lisboa assinada em 1998.

Os responsáveis comprometem-se ainda a desenvolver e a fortalecer políticas nacionais com base no Programa de acção Mundial para a Juventude e em consonância com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, reiterando a necessidade de erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, as alterações climáticas e as desigualdades.

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