Coreia do Sul quer mais empresas em Angola
06 Agosto de 2019 | 16h16 – Actualizado em 06 Agosto de 2019 | 16h51
O Governo da Coreia do Sul pretende aumentar a participação de empresas coreanas em Angola, para aproveitar, no quadro da cooperação bilateral, as potencialidades económicas e o ambiente favorável de negócios do mercado angolano.
Segundo o vice-presidente do Parlamento da Coreia do Sul, Lee Juyong, há interesse de incentivar e trazer empresas do seu país, a fim de investirem na montagem de automóveis, fabrico de navios, máquinas para exploração de petróleo e na agrícultura.
Em declarações à imprensa, nesta terça-feira, à saída de uma audiência com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, prometeu que o seu parlamento vai trabalhar para facilitar o intercâmbio parlamentar e económico.
Referiu que os líderes parlamentares da Assembleia Nacional de Angola e da Coreia do Sul vão trabalhar para reforçar as relações bilaterais, tendo em vista o desenvolvimento económico e social de ambos os países.
Apontou, por outro lado, o intercâmbio activo entre os dois parlamentos como a base fundamental da sua visita a Angola.
A visita de dois dias enquadra-se no Fórum da Diplomacia Parlamentar entre a Coreia do Sul e África, criado este ano para dinamizar e reforçar as relações bilaterais entre os países.
Após a criação desse fórum, Angola tornou-se o primeiro país a ser visitado pelo grupo parlamentar sul coreiano, por ser um dos parceiros com potenciais perspectivas de crescimento e desenvolvimento económico em África, segundo Lee Juyong.
Por seu turno, a primeira vice-presidente da Assembleia Nacional de Angola, Emília Carlota Dias, considerou a visita do grupo parlamentar sul coreiano como um momento ímpar para as relações dos dois povos e dos respectivos parlamentos.
Com esta visita, augurou soluções adequadas, duráveis e capazes de reforçar os laços históricos, a democracia e as relações interparlamentar entre Angola e a Coreia do Sul.
Angola e Coreia do Sul, que têm relações diplomáticas desde 1992, partilham valores comuns sobre a segurança, política, economia e em outros domínios, com a finalidade de criar o bem-estar para os povos das duas nações.