Executivo busca eficiência com venda de empresas
Luanda – O ministro do Estado para Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, reiterou hoje, em Luanda, haver transparência no programa de privatizações dos activos do Estado, um processo cujo objectivo é aumentar a eficiência e competitividade das empresas nacionais.
“Não se pode edificar uma economia de mercado forte e sustentada sem o sector privado forte e competitivo”, admitiu Manuel Nunes que é também o Coordenador da Comissão Nacional Interministerial para a Implementação do Programa de Privatizações.
Para o processo de privatizações em curso, estão listadas 195 empresas ligadas aos sectores das finanças, telecomunicações, mineração, agricultura, indústrias, entre outras.
Para este ano, de acordo com o programa está prevista a privatização de 80 empresas, 91 para 2020, 20 para 2021 e quatro para 2022.
Do grupo, constam empresas de referência nacional, como as do grupo Sonangol e unidades da Zona Economia Especial (ZEE) Luanda/Bengo.
Com a alienação destes activos, o Executivo quer que as mesmas contribuam para o aumento da eficiência das empresas, elevando a redução gradual dos custos de produção e preços mais competitivos na economia nacional.
Promover uma maior disponibilização de produtos e serviços, contribuindo assim para a melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos cidadãos, são entre outros objectivos deste processo de alienação.
Com este seminário metodológico sobre o programa de privatizações, o Executivo quer que os investidores entendam com clareza todo o programa em curso.
Representantes de organismos internacionais, como a Corporação Financeira Internacional (IFC), adstrita ao Banco Mundial, do sector financeiro, de consultoras, associações empresariais, câmaras de comércio, estão presentes neste evento que termina sexta-feira