Angola recebe USD 60 milhões do REDISSE 4

LOGOTIPO DO BANCO MUNDIAL FOTO: DIVULGAÇÃO

LOGOTIPO DO BANCO MUNDIAL
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A República de Angola vai beneficiar de 60 milhões de dólares americanos da 4ª edição do Programa Regional de Melhoramento dos Sistemas de Vigilância contínua de doenças (REDISSE 4), aprovado esta semana pelo grupo Banco Mundial.

11 Outubro de 2019 | 16h03 – Actualizado em 11 Outubro de 2019 | 16h03

O  pacote  global aprovado pelo  grupo  Banco Mundial é de 270 milhões de  dólares,  do  Programa Regional de Melhoramento dos Sistemas de Vigilância contínua de doenças (REDISSE 4).

Dos  países beneficiários em financiamento,  através do REDISSE 4, constam, além de  Angola, o Chade  que  vai receber 30 milhões de  dólares, a República Central Africana, 15 milhões de USD, a RDC, 150 milhões, e a República do Congo, 15 milhões.

O programa, de acordo com o documento  do Banco Mundial  a que a Angop teve  acesso, também está a fornecer USD 10 milhões para o Secretariado da Comunidade Económica dos Estados da África Central (ECCAS), que irá alojar a entidade executora do projecto.

 Este é o quarto projecto sob a alçada do Programa Regional de Melhoramento dos Sistemas de Vigilância contínua de doenças (REDISSE), aprovado pelo grupo Banco Mundial.

O programa REDISSE é multissetorial e tem como objectivo reforçar a capacidade nacional e regional de lidar com as ameaças de doenças para os humanos, animais e interface ambiental que é a fonte mais conhecida das epidemias e novos patógenos.

” A  acção  tem  em consideração as falhas e fraquezas nos sistemas de vigilância, preparação e de resposta a doenças em todos os países participantes como, Angola, Chade, República Central Africana, República Democrática Congo, e República do Congo” , disse Jean-Christophe Carret, diretor do Banco Mundial para as repúblicas  Democrática do Congo, do Congo, Central Africana e Burundi.

 Apoia os esforços dos países para aumentar a resiliência dos sistemas de saúde dos animais e humanos para melhor evitar e controlar os surtos de doenças infecto-contagiosas e o principal  foco deste  financiamento.

 O novo projecto irá proporcionar uma plataforma para a harmonização de políticas e regulamentação de elevado nível com uma abordagem intersectorial destinada a melhorar a cooperação e a coordenação da vigilância das doenças e a preparação para as epidemias na África Central.

  De acordo com  o documento, o  programa   prevê  o  reforço das capacidades dos sistemas de saúde público humano e veterinário dos países participantes.

Foi, igualmente, concebido para proporcionar um financiamento rápido para fazer face a surtos de doenças e outras emergências sanitárias, caso seja necessário.

O REDISSE 4 complementa outras iniciativas financiadas pelo Banco Mundial para reforçar os sistemas de saúde e a segurança sanitária e a preparação para pandemias em África.

 ”Estamos felizes em expandir o programa REDISSE para a África Central, onde a República Democrática do Congo está actualmente a travar uma batalha prolongada contra o segundo maior surto de ébola da história e os países vizinhos estão a aumentar a capacidade de vigilância e de resposta para reduzir o risco de transmissão transfronteiriça”, disse Deborah Wetzel, directora do Banco Mundial para a Integração Regional da África, Médio Oriente e Norte de África.

“O novo projecto está alinhado com a nossa estratégia de promover acções colectivas para abordar os riscos de fragilidade. O nosso apoio irá ajudar os governos beneficiários a combater algumas das piores doenças e a salvar vidas”, acrescentou.

Com a aprovação do REDISSE 4, o Programa REDISSE representa agora um investimento significativo de  em USD  de 662 milhões do Grupo Banco Mundial para apoiar a vigilância de doenças, o diagnóstico, o desenvolvimento de recursos humanos e a capacidade dos sistemas de resposta a emergências.

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