Angola está no caminho certo – PR

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO (ARQUIVO) FOTO: PEDRO PARENTE

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO (ARQUIVO)
FOTO: PEDRO PARENTE

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou nesta terça-feira, em Luanda, que Angola está no caminho certo, mas precisa do trabalho árduo e permanente de todos, para atingir os objectivos preconizados.

15 Outubro de 2019 | 15h20 – Actualizado em 15 Outubro de 2019 | 15h20

“Precisamos todos governantes e governados de trabalhar árdua e permanentemente e a não ter pressa de colher aquilo que não semeamos ou, se o fizemos, não está maduro para consumir”, declarou.

Na sua mensagem sobre o estado da nação, no Parlamento, o Chefe de Estado aflorou a questão do combate à corrupção, e anunciou que a Direcção Nacional de Prevenção e Combate à Corrupção (DNPCC) instaurou, nos últimos dois anos, 192 processos de inquéritos.

Esta cifra, de acordo com João Lourenço, ultrapassa dez vezes o registo dos cinco anos que antecederam o seu mandato, iniciado em Setembro de 2017.

O Presidente informou que, nos últimos dois anos, foram recebidas 1.327 declarações de bens, contra 288 do período de 2012 a 2017.

Na sua intervenção, durante a 3ª Sessão Legislativa da IV Legislatura da Assembleia Nacional, João Lourenço reconheceu haver maior pluralidade em Angola, desde que entrou em funções o actual Governo.

Destacou, a esse respeito, a abertura no domínio da comunicação social.

“Ainda não estamos bem, mas vamos chegar lá”, sublinhou João Lourenço, numa das passagens do seu discurso de aproximadamente duas horas.

No campo da defesa e segurança, sublinhou os resultados alcançados pela Operação Resgate que, em 11 meses, resultou na detenção de mais de sete mil cidadãos, por prática de vários crimes, e na apreensão de 232 armas de fogo.

No quadro da mesma operação foram recuperadas três mil viaturas, mais de 110 mil de litros de combustíveis diversos, desactivados 283 mercados informais e suspensos 308 locais de culto criados à margem da lei.

No Parlamento, o Estadista também fez uma abordagem sobre a reforma da justiça e do direito, bem como da diplomacia económica.

No final da sessão, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, manifestou o apoio do órgão legislativo ao Chefe de Estado que tem “pela frente uma tarefa difícil mas realizável”.

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