Total investe USD 2,5 mil milhões no Bloco 17

PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO (À DIR.) RECEBE DIRECTOR-GERAL DA TOTAL, PATRICK POUYANNÉ FOTO: FRANCISCO MIÚDO

PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO (À DIR.) RECEBE DIRECTOR-GERAL DA TOTAL, PATRICK POUYANNÉ
FOTO: FRANCISCO MIÚDO

16 Dezembro de 2019 | 17h25 – Actualizado em 17 Dezembro de 2019 | 10h42

A petrolífera francesa Total vai investir 2,5 mil milhões de dólares norte-americanos (USD) no bloco 17 do offshore angolano, até 2023, o que permitirá à filial angolana adicionar mais de 100 mil barris de crude à sua produção diária.

O bloco 17, situado a 140 quilómetros da costa angolana, na bacia do Congo, tem uma produção que ronda os 440 mil barris por dia e, em 2015, registou um pico de produção de 700 mil barris de petróleo/dia.

Em declarações hoje (segunda-feira), à imprensa, após ter sido recebido, em audiência, pelo Presidente da República, João Lourenço, o director-geral do Grupo Total, Patrick Pouyanné, disse que o investimento no bloco visa manter o seu nível de produção acima dos 400 mil barris/dia, até 2023.

Patrick Pouyanné falou, também, da assinatura de um contrato de extensão da licença de exploração de petróleo, rubricado hoje, na capital angolana, entre a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e as companhias Equinor, ExxonMobil, BP e Sonangol.

O documento prevê a extensão da licença de exploração do bloco 17, até 2045.

O bloco 17 é operado pela Total (40%) e tem como subsidiárias as companhias Equinor (23,33%), Exxon Mobil (20%) e a BP (16,67 %).

A Total Angola é uma das mais importantes filiais do grupo francês, 5º maior produtor de energia no mundo, instalado nos cinco continentes, com operações em mais de 130 países.

Em Angola, a companhia iniciou as suas actividades entre 1952e 1953, altura em que recebeu a primeira concessão, em onshore e offshore angolanos – Bacia do Kwanza e Bacia do Baixo Congo.

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