Executivo empenhado na melhoria do ambiente de negócios

 

Presidente João Lourenço em declarações à imprensa no Projecto Quiminha FOTO: FRANCISCO MIÚDO

Presidente João Lourenço em declarações à imprensa no Projecto Quiminha
FOTO: FRANCISCO MIÚDO

19 Dezembro de 2019 | 17h01 – Actualizado em 19 Dezembro de 2019 | 17h20

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou hoje (quinta-feira), em Luanda, que o Estado tem feito o melhor que pode para criar “um bom ambiente” de negócios e de investimento.

Em declarações à imprensa, depois da visita ao Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha, no município de Icolo e Bengo, em Luanda, o Chefe de Estado admitiu que há pequenas coisas que precisam de ser alinhavadas, “mas são coisas mínimas, por isso, é que existe o diálogo entre o Executivo e o sector empresarial privado”.

De acordo com o Chefe de Estado, cabe ao sector empresarial privado dizer que outros apoios e incentivos precisa. “O mais importante é trabalhar. É preciso que eles trabalhem”, expressou.

Segundo o Presidente João Lourenço, Angola tem grandes potencialidades, e pode, produzir muito mais do que tem produzido, quer na agricultura empresarial, quer na familiar.

Ressaltou o facto de o projecto da Quiminha já se poder autofinanciar, porque produz e vende, sendo que, uma boa parte das receitas são utilizadas no reinvestimento, não havendo necessidade de recorrer mais ao Orçamento Geral do Estado.

Quanto ao resultado da visita de dois dias, que efectuou à província de Luanda, disse ser “o balanço possível. Vimos coisas boas. Vimos coisas más, e é preciso corrigir e melhorar”.

Nesta jornada, João Lourenço destacou as visitas efectuadas às unidades industriais e ao Projecto Quiminha, para poder aferir o que o país, em particular Luanda, já está a produzir e o que pode vir a produzir se houver alguma atenção, não apenas do Executivo, mas, também, do sector empresarial privado.

Centralidade Zango 5

Em relação à inauguração da Centralidade do Zango 5, um projecto com 7.964 moradias, disse tratar-se de uma oferta habitacional para a população.

Além do aspecto habitacional propriamente dito, o Presidente da República sublinhou o facto de existirem, na centralidade, seis escolas com capacidade para albergar cerca de 11 mil alunos. “É um número que não é desprezível”.

“Mais do que um simples dormitório, tem escolas equipadas com quadras de jogo e laboratórios, bem como um centro de saúde. Outras facilidades virão, no sentido de evitar que aquilo seja um mero dormitório”, asseverou.

João Lourenço efectuou uma visita de trabalho de dois dias à província de Luanda, marcada, quinta-feira, por reuniões com os membros do Governo Provincial e com o Conselho de Auscultação da Comunidade.

A agenda inscreveu ainda visitas a unidades fabris do município de Viana, dedicadas à produção de gás industrial e hospitalar e à produção de estruturas metálicas e pontes.

Hoje, último dia, o Chefe de Estado inaugurou a Centralidade do Zango 5, precedida da entrada, oficial, em funcionamento do Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Luanda.

A visita terminou no Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha, no município de Icolo e Bengo.

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