Televisão digital impulsiona economia – ministro

Ministro da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino Foto: ANGOP

Ministro da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino
Foto: ANGOP

18 Fevereiro de 2020 | 15h47 – Actualizado em 18 Fevereiro de 2020 | 17h42

O ministro da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, afirmou nesta terça-feira que a substituição da televisão analógica pelo Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre vai impulsionar a economia e “revolucionar” o sistema de transmissão de televisão e áudio.

 O processo de migração da televisão analógica para televisão digital terrestre no país é resultado da parceria estabelecida entre os governos de Angola e do Japão no ramo das telecomunicações.

Ao intervir no Seminário sobre Tecnologia de Transmissão Digital, referiu que a mudança destes serviços vai também permitir o desenvolvimento das infra-estruturas de transmissão, permitindo melhorar a oferta  de canais.

“Esta parceria vai revolucionar o sistema de digitalização e emissão de imagem e áudio”, considerou.

Quanto ao evento, lembrou que a iniciativa vai de encontro ao Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018/2022 e aos esforços do Executivo, com vista a consolidar o programa de liberalização digital.

Na sua óptica, a televisão é ainda o meio de comunicação da actualidade que atinge a maioria da população, sobretudo jovem, mesmo com o  surgimento da internet.

O ISDB-T foi padronizado pela Associação de Indústria e Negócios  de Rádio (ARIB) no Japão. Trata-se de um novo tipo de sistema de emissão  digital para o fortalecimento  de serviços de áudio, vídeo e multimédia.

A nível do mundo, 20  países já têm o ISDB-T.

Actualmente, o sinal da Televisão Pública de Angola (TPA) cobre todo o território nacional, com a rede de emissores e por via satélite DTH.

A TPA controla 174 estações, 96%, das quais alimentadas por geradores.

Destas estações, mais de 60% são semi-profissionais de 10 W-UHF.

O projecto de substituição da televisão analógica pelo Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre (ISDB-T) em Angola começou há oito anos.

 

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