Economia promete melhor articulação entre agentes

MINISTRO DA ECONOMIA, SÉRGIO SANTOS FOTO: ROSARIO DOS SANTOS

MINISTRO DA ECONOMIA, SÉRGIO SANTOS
FOTO: ROSARIO DOS SANTOS

02 Março de 2020 | 18h08 – Actualizado em 02 Março de 2020 | 19h09

O ministro da Economia e Planeamento, Sérgio Santos, prometeu nesta segunda-feira, em Luanda, uma melhor articulação entre os vários agentes nacionais para que os produtores angolanos possam vender ao mercado externo.

 Em declarações à imprensa, depois de um encontro com uma missão empresarial do Reino dos Países Baixos, composta por 25 integrantes, entre empresários e representantes governamentais, frisou que os empresários serão apoiados na elaboração de projectos para que tenham facilidades no acesso ao crédito.

Em relação à missão empresarial, Sérgio Santos destaca o facto de os empresários dos Países Baixos deslocarem-se ao país para comprar produtos, nomeadamente frutas e batata, quando normalmente a prática é eles virem vender os seus produtos.

Frisou que os produtores nacionais têm agora a possibilidade de ter os empresários dos Países Baixos no local de produção.

Aos angolanos que aderiram ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC), disse, está aberta a possibilidade de fazerem parceria com os empresários dos Países Baixos.

Em Angola, os empresários dos Países Baixos vão trabalhar representantes de 13 empresas e outras entidades, todas ligadas a agro-logística, como, importadores de fruta para a Europa, uma entidade de certificação internacional de fruta, produtores agrícolas, representantes de fábricas de equipamentos e armazenamento e consultores dos Países Baixos.

Trata-se de um processo iniciado, entre os dois países, em Setembro de 2019, no âmbito do Mapeamento do Sector Frutícola do Corredor do Lobito e do Programa de Apoio a Produção, Diversificação das Exportações e Diminuição das Importações – PRODESI.

As trocas comerciais entre os dois países rondam aos mais de 400 milhões de dólares.

A delegação empresarial agenda de trabalho de campo no corredor do Lobito, nomeadamente, Benguela e Huambo, mas também deverá trabalhar, na Quibala (Cuanza Sul), em Caxito, (no Bengo) na Funda (em Luanda).

A antiga Holanda (Países Baixos) tem um mercado de importação de fruta avaliado em 16 mil milhões de euros/por ano.

Por exemplo, só a África do Sul exporta fruta para o Reino dos Países Baixos, no equivalente a três mil milhões euros/ano.

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