Angola e Congo analisam delimitação da fronteira marítima
17 Março de 2020 | 13h59 – Actualizado em 17 Março de 2020 | 13h59
A Comissão Interministerial de Delimitação e Demarcação da Fronteira Marítima Angola/Congo Brazaville está reunida desde hoje, terça-feira, em Cabinda, para definir acções tendentes à fixação dos limites.
A indicação de técnicos para acompanhar os trabalhos de aquisição, processamento e interpretação sísmica, definição de empresas para a realização dos trabalhos sísmicos e datação, entrega do Decreto de 1957 e a análise da proposta do regulamento interno da comissão fazem, igualmente, parte da agenda de trabalhos.
O vice-governador de Cabinda para o sector político e social, Alberto Paca, referiu que Angola e o Congo Brazaville são dois países com relações excelentes e augura, por isso, que a reunião produza bons resultados.
Já o chefe da delegação congolesa, Jacques Essissongo, disse que os encontros já realizados nas cidades de Luanda e Ponta-Negra têm produzido pontos fundamentais, para que muito breve se fixem as delimitações sobre a fronteira marítima entre os dois países.
A delegação angolana é chefiada pelo secretário-geral da Comissão Interministerial de Delimitação e Demarcação da Fronteira Angolana (CIDDEMA), Domingos Moreira.
A fronteira marítima que divide Angola e o Congo Brazaville está localizada na comuna de Massabi, município de Cacongo, Norte da cidade de Cabinda, ainda por delimitar.
Já as fronteiras fluviais e terrestres em Massabi-Cacongo e Miconje-Belize têm merecido trabalhos de verificação nos seus marcos, por técnicos das duas partes.