Ministro de Estado aponta sectores como pontos-chaves

Ao falar na cerimónia de passagem de pastas dos ministros cessantes da Indústria e Comércio, sustentou que o incremento da produção nacional porporcionará, também, o aumento de empregos no país, constituíndo-se, por isso, um imperativo nacional.

De acordo com o governante, após a última alteração na estrutura orgânica do Executivo, a actividade produtiva de Angola ficou praticamente concentrada em dois ministérios, o da Indústria e Comércio e o da Agricultura e Pescas.

Para o responsável, só com o aumento da produção interna se poderá melhorar os níveis de emprego e consequentemente os rendimentos dos cidadãos e das famílias angolanas.

O ministro de Estado para a Coordenação Económica afirmou que a implementação de um plano de acção realista do Programa Integrado do Comercio Rural, aprovado pelo Executivo, constitui, igualmente, uma medida importante para a valorização da produção dos produtos nacionais.

Manuel Nunes Júnior defendeu a necessidade de trabalho com empresários para que em relação aos 54 produtos seleccionados pelo PRODESI, em particular os da cesta básica, se atinja a auto-suficiência no que respeita ao consumo interno.

Já o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, apontou como prioridade o incremento da produção interna e a consequente diminuição das importações.

Para o efeito, será necessário um casamento entre os dois sectores que pertencem à cadeia produtiva nacional, designadamente, comércio e industria, e o das Pescas e Agricultura.

A cerimónia de assinatura de passagem de pastas ocorreu entre o ministro do Comércio e indústria, Victor Fernandes e a ministra cessante da Indústria, Bernarda Martins e depois com o ministro cessante do Comércio, Jofre Van-Dúnem Júnior.