Governo alerta para uso racional dos recursos naturais

PARQUE NACIONAL DA KISSAMA Foto: ANGOP

PARQUE NACIONAL DA KISSAMA
Foto: ANGOP

O Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente alertou, nesta sexta-feira, para o uso racional e sustentável dos recursos naturais, para permitir que possam satisfazer as necessidades das gerações actuais e futuras.

Em mensagem alusiva ao Dia Mundial do Ambiente, que se celebra nesta sexta-feira, 5, o departamento ministerial destaca a necessidade da definição de instrumentos legais e política para conservar a biodiversidade que permitam salvaguardar a qualidade de vida das pessoas, vivendo num ambiente sadio e não poluído.

Conforme o documento, neste período de pandemia, confinamento social e de dificuldades económicas, urge que cada cidadão, instituição, organização, demonstre o seu compromisso para a protecção dos recursos naturais e para o uso sustentável dos recursos naturais como forma do garante da preservação da vida humana.

Adianta que a preservação dos recursos da biodiversidade depende dos esforços de todos e o Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente desenvolve um conjunto de actividades enquadradas no Sistema Nacional de Áreas de Conservação que incluem não só a protecção da vida selvagem mas a investigação científica e a participação das comunidades na gestão das áreas de conservação, agora reforçada com a aprovação da Lei das Áreas de Conservação Ambiental.

 “A população angolana também depende dos recursos naturais para a sua sobrevivência tanto terrestres como marinhos. Neste contexto, é importante continuar a trabalhar para que o uso destes recursos seja feito de forma sustentável”, lê-se na nota enviada à ANGOP.

De acordo com o ministério, o foco na biodiversidade mundial é alicerçado no facto de se estar no limiar de uma grande extinção de espécies, uma vez que cerca de um milhão de espécies correm o risco de desaparecer nos próximos 10 anos.

O lema “Hora da Natureza”, frisa, coloca uma ênfase no serviços da natureza tanto para a alimentação, fornecimento de oxigénio e recursos hídricos e sobretudo, em termos de uma pandemia de saúde pública, o provimento de medicamentos.

A data, criada em 1972 por altura da Assembleia Geral das Nações Unidas, tem por finalidade criar uma postura crítica e activa em relação aos problemas ambientais existentes no planeta.

A criação da data marcou a abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, conferência essa que ficou conhecida como Conferência de Estocolmo.

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