NOTA DE CONDOLÊNCIAS – MINISTÉRIO DA CULTURA, TURISMO E AMBIENTE
O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, manifestou-se profundamente consternado com o falecimento de Maria Amália Ferreira Gusmão, Maly Gusmão, artista plástica angolana, ocorrido no dia 25 de Outubro em Lisboa, vítima de doença.
Maly Gusmão nasceu no dia 23 de Abril de 1938, em Bom Jesus, Icolo e Bengo, tendo perdido a mãe no momento do seu nascimento.
Era gêmea de João Ferreira Gusmão, morto pelas tropas coloniais no interior do Quartel General, em Luanda.
Artista plástica autodidata, tendo sido actriz de teatro, modelo e estilista que usava meios artesanais ou recicláveis para fazer vestidos de carnaval e para si própria.
Saiu de Angola muito jovem, com cerca de 20 e poucos anos, integrada no grupo de teatro Vison Voador. Ela sonhava um dia regressar ao país, mas o clima de guerra que se vivia em Angola levou-a a adiar até aos dias actuais.
Maly Gusmão fez uma obra que retrata o episódio do seu nascimento e a perda da sua mãe que, por esse motivo, ela não a conheceu.
A malograda deixa um espólio com um número considerável de pinturas.
Nesta hora de dor e tristeza, em seu nome e de todos os funcionários e colaboradores do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, apresenta à família enlutada os mais profundos sentimentos de pesar.
GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E DE IMPRENSA, do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, em Luanda, aos 27 de Outubro de 2021