PR anuncia construção de novas unidades sanitárias

Presidente João Lourenço fala à imprensa, no final da cerimónia inaugural do centro especializado de tratamento de endemias e pandemias

O Presidente da República, João Lourenço, anunciou esta quinta-feira, em Luanda, a construção, ao longo dos próximos dois anos, de novas unidades hospitalares de referência no país.

O Chefe de Estado anunciou o facto, à imprensa, momentos após a inauguração do Centro Especializado de Tratamento de Endemias e Pandemias, na comuna de Calumbo (Viana), em Luanda.

Referiu que, até ao próximo ano, o Executivo vai dar início à construção de unidades hospitalares, com capacidade entre 100 e 200 camas.

Entre essas unidades destacam-se os hospitais  gerais do Sumbe (Cuanza Sul) e Ndalatando (Cuanza Norte), localizados em importantes eixos rodoviários, onde a falta de infra-estruturas do género tem contribuído para o aumento do numero de mortes, sobretudo vitimas de acidentes de viação.

De acordo com o Presidente João Lourenço, está prevista a construção de  unidades de 200 camas em Viana, actualmente o maior centro populacional de Luanda, e Cacuaco.

O Estadista falou, ainda, da previsão de construção de hospitais gerais nas cidades do Uíge, Dundo (Lunda Norte) e Mbanza Kongo (Zaire), nesta última, a previsão é de uma grande unidade, cuja construção  já teve início há algum tempo, mas que, por razões de vária ordem, se encontra paralisada.

O Presidente da República deu ainda a conhecer a construção, de raiz, de uma nova infra-estrutura para  o Hospital Militar Central, pelo facto de o actual possuir instalações que carecem, regulamente, de intervenção.

Na sua intervenção, anunciou igualmente a construção de um Hospital Universitário, assim como fez referência ao hospital geral de Ondjiva, no Cunene, que já está em construção.

Não obstante o investimento, o Chefe de Estado ressaltou o facto de estarem em construção algumas unidades municipais, apresentando como exemplos os casos do Cuemba (Bié) e Camanongue (Moxico).

“Todos nós reconhecemos a necessidade de olharmos para a rede primária, mas não se pode fazer tudo num só dia, daí que o grande esforço que tem sido feito para a melhoria do sector da saúde vai continuar, não só em termos de infra-estruturas, como também de atenção à parte humana, (…) para viabilizarem o funcionamento”, disse.

“Não vamos desistir da nossa preocupação de oferecer melhores serviços sociais à nossa população, nomeadamente no  fornecimento de serviços de saúde, educação, bem como energia e água potável”, concluiu.

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