PR considera eleições melhor meio de encontrar governantes

Presidente da República, João Lourenço

O Presidente da República, João Lourenço, considerou, este sábado, as eleições como a melhor forma de se encontrar governantes.

O Chefe de Estado respondia a questões colocados durante o diálogo intergeracional entre jovens africanos com os Presidentes da República de vários países convidados na Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz.

O estadista angolano disse não concordar que as eleições sejam causas de conflitos em África.

João Lourenço reconheceu poder ocorrer imperfeições na realização de eleições, afirmando, no entanto, que se recorra às instituições constituidas para dirimir diferendos.

De acordo com João Lourenço, as eleições deviam evitar conflitos, por ser a forma mais justa de escolher governantes em igualdade de circunstâncias.

Já o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que as eleições são fundamentais para a democracia e constituem barómetro da vontade popular.

Marcelo de Sousa acha que o pleito devia supor melhoria das condições sociais e económicas e de maior participação da sociedade civil.

Respondendo a uma questão relativa a responsabilidade juvenil, o Estadista português considerou importante um maior envolvimento dos jovens no país e na diáspora.

Por seu turno, o Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, enalteceu a irreverência juvenil que deve contribuir para a estabilidade.

O vice-presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, acha que as eleições constituem o esforço para a materialização do interesse comum, em prol da paz e do desenvolvimento.

Nangolo Mbumba exortou a juventude a aprimorar o domínio das novas tecnologias e a implementar estratégias que melhorem o entendimento e dirimir conflitos.

Na óptica da vice-presidente da Costa Rica, Epsy Campbell Barr, é essencial que os Estados trabalhem em prol de uma maior participação da sociedade e dos jovens, em particular, nos assuntos do país.

Epsy Campbell Barr sugeriu também a promoção de mais democracia e mais oportunidades para os cidadãos, sem discriminação.

O diálogo intergeracional enquadrou-se na programação da segunda edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, a decorrer até ao dia 30 deste mês.

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