Novo Hospital Américo Boavida poderá estar concluído até 2025

Hospital Américo Boavida

O Presidente da República, João Lourenço, assegurou, esta quinta-feira, que o Hospital Américo Boavida, em Luanda, estará reabilitado nos próximos dois ou três anos.

Em Dezembro último, a unidade sanitária recebeu a visita do Chefe de Estado que deixou orientações para o arranque das obras de reabilitação e ampliação a partir deste mês.

Fundado em 1958, o hospital apresenta, há alguns anos, fortes sinais de degradação.

“Daqui há dois ou três anos teremos um novo Hospital Américo Boavida”, disse o  Presidente da República, que falava a jornalistas de cinco órgãos de comunicação social, entre nacionais e estrangeiros.

Na ocasião, lamentou o facto de o hospital Américo Boavida  ainda não ter sido reabilitado, apesar de ter orientado a execução das obras em 2018.

Ainda no quadro das acções no sector da saúde, o Presidente angolano disse estar na forja a construção de três grandes unidades hospitalares, sendo duas em Luanda e uma em Mbanza Kongo, província do Zaire.

Na ocasião, o Titular do Poder Executivo anunciou, para dentro de dias, a inauguração de dois hospitais, um em Luanda e outro em Cabinda.

Emprego e aumento do poder de compra

Noutra vertente, considerou que a criação de emprego constitui uma das apostas do Executivo, numa acção que conta com a parceria privada.

Durante a entrevista colectiva, o Presidente João Lourenço admitiu a possibilidade do Executivo aumentar, ainda este ano, o poder  de compra dos trabalhadores angolanos.

“A preocupação com o poder de compra dos cidadãos é  permanente”, sublinhou, adiantando que está ciente desta  necessidade.

Afirmou que não se pode começar  a pagar um novo salário e parar por falta de recurso ou recorrer a empréstimos para salários.

“Felizmente isso não aconteceu nos últimos quatro anos. Não tivemos necessidade de recorrer  a empréstimos para pagar salários, o que seria  muito grave”, sublinhou.

João Lourenço falou à imprensa no quadro da iniciativa presidencial inaugurada em Janeiro de 2018.

Desta vez, cinco órgãos tiveram a oportunidade de colocar questões directas ao Presidente da República, sendo que outros meios de imprensa o farão em ocasiões futuras.

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