Naquela instituição, Bornito de Sousa registou, de entre algumas insuficiências, o reduzido número de professores qualificados para leccionarem os diferentes cursos.

Durante a visita, Bornito de Sousa, que não prestou declarações à imprensa, percorreu os vários departamentos da instituição e interagiu com os docentes e estudantes.

No final, a coordenadora da comissão de gestão da faculdade, Maria das Dores José, confirmou que dispõe de apenas seis salas para aulas gerais e quatro especializadas para aulas de canto.

Maria das Dores José disse contarem com um atelier para o curso de designer e moda, além de um anfiteatro para aulas de teatro.

“Os nossos cursos são técnicos, por isso, precisamos de infra-estruturas modernas, com professores qualificados, para podermos dar continuidade à formação dos nossos formandos”, comentou.

Maria das Dores José deu a conhecer que, com o quadro actual, “não haverá alunos a terminar o ano académico”, por causa, sobretudo, da falta de aulas práticas.

Por sua vez, a ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Maria do Rosário Bragança, disse que o Executivo está a trabalhar para melhorar a qualidade das infra-estruturas do ensino superior, incluindo as da Faculdade de Artes.

A governante disse, entretanto, que é preciso a concretização de projectos a curto, médio e longo prazos, no sentido de se cumprir com as estratégias do Governo.

“Constatamos as dificuldades que o instituto enfrenta e saímos com outra visão. Prometemos melhorar as dificuldades da instituição”, expressou.

A Faculdade de Artes, fundada em 2020, em substituição do Instituto Superior de Artes, é vinculada à  Universidade de Luanda.

Com 354 alunos, distribuídos em dois períodos, a faculdade tem como foco tornar acessível a compreensão do público sobre as artes visuais, plásticas e performativas, a dança, música e o teatro.