Primeira-dama visita projecto de requalificação da rua Rainha Ginga

A primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, acompanhada pela governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, visitou hoje, quarta-feira, as obras do projecto “Nossa Ginga”, para se inteirar do seu andamento.

Lançado em Abril deste ano pelo escritório de arquitectura e urbanismo “Do lado B”, o projecto visa a regeneração, intervenção e urbanização da rua Rainha Ginga, no distrito da Ingombota, e conta com o apoio da primeira-dama, através da sua fundação Ngana Zenza e outras empresas privadas.

A primeira-dama percorreu um troço da zona a ser requalificada e recebeu explicações sobre o que será feito no local.

No final da visita, a governadora louvou a iniciativa dos jovens, lembrando ser bom as comunidades se juntarem para ajudar o Estado a melhorar o espaço urbano e os edifícios.

Lembrou que o projecto, para além da restruturação, tem a parte cultural que visa dar vida ao local, pelo que apelou aos municípies de Luanda para que evitem vandalizar os bens públicos.

Por sua vez, Júlio Rafael, porta-voz da equipa Do Lado B, disse que a visita da primeira-dama demonstra a inclusão de todas as parcerias.

Fez saber que a ideia é continuar para outras ruas adjacentes, como a Serpa Pinto, visando dar dinâmica à cidade, renovar a  identidade local e criar um centro histórico.

Para si, o apoio da primeira-dama representa um impulso para o projecto, pois é sempre bom ter um apoio institucional para se intervir no espaço público

“Nossa Ginga” visa promover acções de inclusão dos moradores de uma das ruas mais tradicionais da zona baixa de Luanda, com tudo o que isso representa em termos de ganhos para uma vida citadina em harmonia e boa vizinhança.

O projecto tem início na rua Rainha Ginga, abranvendo toda a sua extensão desde o baleizão até ao Largo do Ambiente e consubstancia-na recuperação da história e cultura da baixa da cidade capital, com trabalhos de  requalificação e a urbanização da rua, com a colocação de vários serviços (lojas, bares, casas de banho e cafés) e pintura dos edifícios, numa distância correspondente a 2,5 quilómetros, divididos em sete troços.

A iniciativa apresenta-se também como um activo público com a capacidade de atrair investimento privado, moradores e turistas, através da comunicação e activação humana, com foco na melhoria da utilização dos espaços públicos, estímulo a novos hábitos de convivência urbana, criação de espaços verdes, cultura e arte.

A rua Rainha Ginga, outrora conhecida como rua Salvador Correia e Avenida dos Restauradores, é a principal arteira sócio-económica e cultural da cidade de Luanda, servindo como ponto de ligação das áreas vitais entre várias zonas do centro da cidade.

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