Papa Francisco solidário com os angolanos

O Papa Francisco manifestou a sua cordial solidariedade às autoridades angolanas pela morte do antigo Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, ocorrida na última sexta-feira (08/07), em Barcelona (Espanha), por doença.

José Eduardo dos Santos, falecido aos 79 anos de idade, ocupou as funções de Presidente da República durante 38 anos, até Setembro de 2017, altura em que foi sucedido pelo actual Chefe de Estado, João Lourenço.

O Santo Padre manifesta a sua solidariedade e recorda o estadista que se prodigalizou pela construção da pátria.

Na mensagem enviada ao Presidente João Lourenço, o líder da Igreja Católica pede consolo para os que choram pela partida de Dos Santos e coragem incansável para todos os que trabalham em prol da unidade e do progresso da nação.

Já o Presidente da República do Congo, Denis Sassou N´guesso, considera José Eduardo dos Santos como um pilar da vida política internacional, nomeadamente no continente africano, particularmente na sub-região da África Austral.

Destaca o engajamento deste dirigente na consolidação da paz, estabilidade e concórdia nacional.

Recorda os laços de proximidade e de fraternidade com José Eduardo dos Santos, “cuja acção se confunde admiravelmente com a história contemporânea de Angola”.

Ainda hoje, o embaixador da Rússia em Angola, Vladimir Tararov, endereçou uma mensagem, onde destaca os feitos do ex-presidente e manifesta sentimentos de pesar pela “grande perda”.

Já o embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, que assinou o livro de condolências aberto nas instalações da Missão Diplomática em Lisboa, fala do líder como um patriota sem tréguas, diplomata exímio e profundo humanista dedicado a causa do povo.

Lembra que nos mais difíceis e conturbados momentos da história do país, o antigo Presidente soube preservar e afirmar a soberania nacional no conceito das Nações.

O embaixador de Angola na República Federativa do Brasil, Florêncio  de Almeida, fala da participação de Dos Santos na luta contra o colonialismo, conquista da independência, consolidação  da paz, afirmação do país no contexto das nações, instauração da democracia multi-partidária, reconciliação e unidade nacional, assim como na reconstrução e no desenvolvimento económico e social.

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