Angola é uma ilustração dos benefícios da paz – Sassou N’guesso

FOTO: PEDRO PARENTE

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O Presidente da República do Congo, Denis Sassou N’guesso, declarou nesta terça-feira, em Luanda, que Angola é uma “ilustração eloquente” dos benefícios palpáveis da paz.

O estadista discursava na sessão solene da Assembleia Nacional convocada por ocasião da sua visita de Estado de três dias a Angola.

Para Denis Sassou N’guesso, a Assembleia Nacional angolana constitui um símbolo vivo de uma Nação reconciliada consigo mesma, na diversidade da sua composição humana e geográfica.

Disse que restaurada a paz, Angola se posicionou de maneira dinâmica e marcante na arena internacional e na vizinhança imediata e engaja-se, a cada dia, de forma resoluta na resolução das crises na sub-região.

Enalteceu o empenho nos esforços de paz nas repúblicas Democrática do Congo e Centro-Africana e no seio de instituições como a SADC, a CEEAC, a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos e a Comissão do Golfo da Guiné.

Salientou a presença angolana na marcha da comunidade internacional a favor da paz e do progresso, através da União Africana e das Nações Unidas.

Referiu que o seu país leva igualmente a cabo um processo de reconstrução pós-conflito e que após “uma guerra civil devastadora a todos os níveis, a nação congolesa reergueu-se para dizer não à violência, não à rejeição de outrem, sim à unidade nacional, sim a um destino partilhado”.

Adianta que o clima favorável tem permitido a realização de inúmeros projectos em todos os sectores da vida de uma Nação, com a construção de infra-estruturas de transporte e de comunicação, de energia, de saúde, de educação de desporto.

O Presidente congolês afirmou que tal como Angola, o Congo engajou-se de forma resoluta na via da busca pela paz, segurança e cooperação internacional.

“Os nossos dois países, dotados de imensos recursos naturais e engajados em vastos programas de modernização, têm todas as razões para construírem na base da amizade e da solidariedade, exemplares, uma parceria que esteja à altura das expectativas dos nossos povos”, sublinhou.

Afirmou ter com o seu homólogo angolano “o dever histórico de construir um eixo estratégico com realizações que resistam à prova do tempo e a falhas da memória colectiva”.

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