África do Sul quer reforçar presença em Angola

PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO (À DIR.) RECEBE EMBAIXADOR DA ÁFRICA DO SUL EM ANGOLA, FANNIE MFANA PHAKOLO FOTO: FRANCISCO MIUDO

PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO (À DIR.) RECEBE EMBAIXADOR DA ÁFRICA DO SUL EM ANGOLA, FANNIE MFANA PHAKOLO
FOTO: FRANCISCO MIUDO

13 Dezembro de 2019 | 16h36 – Actualizado em 13 Dezembro de 2019 | 16h35

A África do Sul manifestou, nesta sexta-feira, em Luanda, interesse em aumentar a presença da sua classe empresarial em Angola, na expectativa de investir mais na capital angolana e nas demais províncias do país.

Em declarações à imprensa, após ter sido recebido pelo Presidente da República, João Lourenço, o embaixador cessante da África do Sul em Angola, Fannie Mfana Phakolo, sublinhou, ainda no campo económico, a importância da criação da Câmara de Comércio e Indústria Angola-África do Sul (CACIAAS).

A instituição, criada em Março de 2003, tem um acordo com a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) de Angola para dinamizar o processo de captação de investimento e promoção de negócios entre os dois países.

O diplomata disse que no encontro com o Chefe de Estado angolano foram analisadas, entre outras questões de interesse comum, a construção no município de Viana, em Luanda, de um monumento em homenagem aos sul-africanos que perderam a vida em solo angolano, no período de 1976 a 1990.

“O braço armado do ANC teve as suas bases de formação e treinamento em Angola e nesta altura perdemos muitos companheiros, daí a razão da construção do monumento”, justificou.

Angola e África do Sul são as maiores economias e potências militares na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).

Os dois países têm como instrumentos jurídicos de trabalho um Acordo Geral de Cooperação Económica, Científica e Técnico-Cultural, assinado em Abril de 1998, e o Acordo para o Estabelecimento da Comissão de Cooperação Bilateral, rubricado em Novembro de 2000.

Entre 2003 e 2007, os dois países analisaram a cooperação institucional apenas duas vezes, a nível da Comissão Mista Bilateral.

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