Agostinho Neto homenageado em culto ecuménico

Um culto ecuménico em homenagem ao primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, decorreu este domingo, na vila de Catete, Luanda.

Organizado pela Comissão Inter Eclesial, o evento juntou mais de mil fiéis de diferentes denominações religiosas reconhecidas pelo Estado e repesentantes da saciedade civil.

Em pouco mais de quatro horas, os participantes entoaram cânticos de louvor e exaltaram a figura do Fundador da Nação, nascido a 17 de Setembro de 1922 e falecido, por doença, na antiga URSS, a 10 de Setembro de 1979.

Durante a sua intervenção no acto, a reverenda Deolinda Dorcas Tecas destacou a trajectoria de António Agostinho Neto e a sua faceta de político, médico e poeta.

Apelou à Igrega a continuar a orar a favor da Nação angolana, sublinhando ser difícil falar sobre a sua obra.

Por sua vez, o bispo Gaspar João Domingos, da Igreja Metodista Unida, apresentou um breve resumo sobre a vida e obra do primeiro Presidente de Angola.

Considerou-o a maior personagem da história de Angola no Século XX, sublinhando que a sua vida não pode ser resumida em “pequenos parágrafos banais”.

Na homilia, o bispo Dom Afonso Nunes apelou aos angolanos para serem generosos e fiéis ao princípio da verdade, tendo desencorajado as contendas e intrigas.

Recomendou o respeito às autoridades e aos mais velhos, assim como a valorização da cultura ancestral e outros valores ensinados por António Agostinho Neto.

Pediu à Igreja angolana para continuar a trabalhar em parceria com o Governo instituído, encorajando a construção de um país novo.

O reverendo Luís Nguimbi disse hoje, domingo, em Catete, município de Icolo e Bengo, em Luanda, que o culto ecuménico serviu mais vê para enaltecer os feitos  de Agostinho Neto e mais vez falar dos seus feitos.

De acordo com Luís Nguimbi, o culto ecuménico serviu também para orar a Deus e apelar a nova geração para seguir o exemplo de Manguxi, que tem os seus feitos marcados na história do país.

Por sua vez, o soba grande da província de Luanda, Francisco Simão Cândida considerou que a realização do culto ecuménico constituiu uma ocasião para o Presidente da República, João Lourenço, renovar a confiança dos angolanos na melhoria das condições sociais.

Lembrou a máxima “o mais importante é resolver os problema do povo”, que deve ser sempre um pilar a se cumprir na plenitude.

O culto decorreu sob o lema “Angolanos unidos de mãos dadas para o futuro”, com o suporte instrumental das bandas das igrejas Tocoísta e Kimbanguista.

O culto ecuménico contou com a presença do Presidente da República, João Lourenço, da Primeira Dama, Ana Dias Lourenço, da Vice-Presidente da República, Esperança Costa, da líder da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, entre outros dirigentes.

António Agostinho Neto foi médico, poeta, primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975.

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