Angola e Mali podem reforçar cooperação bilateral

BANDEIRAS DAS REPÚBLICAS DE ANGOLA E DO MALI FOTO: CORTESIA DE NELSON MALAMBA

BANDEIRAS DAS REPÚBLICAS DE ANGOLA E DO MALI
FOTO: CORTESIA DE NELSON MALAMBA

18 Março de 2018 | 17h04 – Actualizado em 18 Março de 2018 | 18h28

O Mali está interessado em cooperar com Angola, entre outros, nos sectores sócio-económico e científico, com o objectivo de reforçar as relações de amizade e de solidariedade existentes desde os tempos da luta de libertação nacional.

A intenção foi manifestada em Bamako pelo Presidente da República do Mali, Ibrahim Aboubakar Keita, durante a cerimónia de apresentação das Cartas Credenciais do embaixador de Angola naquele país oeste-africano, Mário Feliz, na última sexta-feira.

De acordo com uma nota de imprensa da representação diplomática angolana na Côte d’Ivoire, a que a Angop teve acesso, Mário Feliz, que vive em Abidjan, está assim acreditado com este acto solene como embaixador não residente.

O diplomata disse que tudo será feito para reforçar a cooperação entre os dois povos, lembrando o contributo do Mali na guerra de libertação nacional de Angola contra o colonialismo português.

Recordou igualmente a participação daquele país no processo de restauração da paz, em que o representante especial do Secretário Geral das Nações Unidas, o maliano Alioune M’Beye, jogou papel fundamental até o último dia da sua vida.

O Mali tem uma economia dominada pelo sector agro-pastoral, que contribui na formação de 45 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) e emprega cerca de 80 porcento da população activa.

O seu crescimento é também apoiado pelo sector mineiro, com a produção de ouro a atingir 54 toneladas, sendo o terceiro maior produtor do continente.

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