Angola é pela partilha justa dos recursos hídricos

ANGOLA PARTILHA RECURSOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS COM VÁRIOS PAÍSES FOTO: GASPAR DOS SANTOS

ANGOLA PARTILHA RECURSOS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS COM VÁRIOS PAÍSES
FOTO: GASPAR DOS SANTOS

20 Março de 2018 | 15h07 – Actualizado em 20 Março de 2018 | 15h06

O ministro angolano da Energia e Águas, João Baptista Borges, defendeu hoje (terça-feira), em Brasília, a partilha internacional dos recursos hídricos, de forma justa e equilibra.

O  governante,   que falava no 8º Fórum Mundial  da Água,   em representação do Presidente da República,  João Lourenço, referiu  que  Angola, desde os anos 90,  que tem  participado  de forma activa  na materialização de cinco acordos  internacionais  de partilha  que  subscreveu  com países vizinhos.

Desta  partilha, destacou  os  importantes investimentos  feitos na regularização  do rio Cunene, partilhado com a República  da Namíbia.

A regularização do caudal do rio Cunene  garante  que esse país africano (Namíbia) disponha  de um  caudal  regular  ao longo do ano.

A nível  interno,  João  Baptista  Borges,  avançou que  as  77  bacias  hidrográficas  disponíveis  em  Angola  ainda não  cobrem  de forma  equitativa  e regular  todo o território.

Na parte centro-sul do país, acrescentou, uma  vasta  região  está  sujeita a  estiagens  prologadas,   causando  impactos  socio-económicos  relevantes.

No quadro das prioridades do Executivo, garantiu estarem  em curso medidas de mitigação.

Entre  as várias  notas  de realce  deste  Fórum, o ministro da Energia e águas  enalteceu a  importância  da visão  holística  sobre os recursos  hídricos, cujo lema “Compartilhando Água”, ao seu  ver, está  em  alinhamento  com as  acções realizadas pela Organização  das  Nações Unidas,  no quadro da Agenda 2030  e dos objectivos  de Desenvolvimento  Sustentável (ODS).

Hoje, representantes de vários países  intervieram  neste  fórum,  que decorre  até  sexta-feira, 23 de Março.

Em paralelo às intervenções dos representantes dos  países presentes, num total de 160,   decorrem  debates  sobre  o estado actual do fornecimento de água potável à população,  saneamento  e expectativas  globais.

Integram a  delegação de Angola, neste Fórum,  o  embaixador de Angola no Brasil, técnicos  de vários dos sectores e representantes de  empresas  ligadas ao sector das águas.

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