ANGOLA E PORTUGAL ASSINAM MEMORANDOS DE ENTENDIMENTO

Ministro do Mirex, Téte António (dir) e homólogo português, Augusto Santos Silva no momento da assinatura do acordo

Dois memorandos de entendimento, nos domínios da saúde, economia e da justiça, foram assinados,  na quinta-feira, em Lisboa, entre os  Governos de Angola e de Portugal.

Assinaram os respectivos documentos os ministros das Relações Exteriores de Angola, Téte António, e o de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos e Silva.

 Estão encarregues de reger os respectivos memorandos, o Instituto Angolano de Acreditação (IAAC) e o Instituto Português de Acreditação, I.P (IPA), com vista a preparação do reconhecimento internacional do IAAC como organismo de acreditação.

Já o protocolo de Colaboração entre o Serviço de Investigação Criminal (SIC) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, L.P, de Portugal (Infarmed) foi rubricado pelos seus representantes máximos, respectivamente, Arnaldo Carlos e Rui Santos.

Segundo o ministro luso de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, Portugal e Angola atravessam um momento “absolutamente excepcional” do seu relacionamento bilateral, destacando a cooperação na área da saúde e no combate à pandemia da Covid-19, em particular na vacinação.

Santos Silva afirmou que entre 2018 à presente data os dois países rubricaram 50 instrumentos de cooperação.

Entre esses instrumentos, Santos Silva destacou a convenção para evitar a dupla tributação, o acordo para facilitação de vistos.

O governante português salientou igualmente a cooperação na área da saúde e no combate à pandemia da Covid-19.

“A nossa cooperação na área da Saúde tem particular expressão no apoio à vacinação”, disse o governante.

Neste capítulo, Portugal já doou a Angola 700 mil doses de vacinas.

Depois de uma reunião inicial em Luanda, em Dezembro de 2019, esta foi a segunda reunião da Comissão Mista (CMI), um novo instrumento que tem como objectivos principais promover o desenvolvimento da relação bilateral, fazer o seguimento dos instrumentos bilaterais assinados e em negociação e permitir consultas sobre temas de interesse comum também no plano internacional.

Por sua vez, o ministro Téte António sublinhou a       importância dos passos    dados,     com realce para as    questões que     se  prendem com    os       acordos   de  protecção     de investimentos, facilitação   na concessão    de vistos      e   a   dupla tributação.

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