Angola encoraja investidores portugueses

Presidente da República, João Lourenço ( à dir.), encontra-se com Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa FOTO: PEDRO PARENTE

Presidente da República, João Lourenço, encontra-se com Primeiro-Ministro de Portugal, António Costa
FOTO: PEDRO PARENTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

18 Setembro de 2018 | 15h12 – Actualizado em 18 Setembro de 2018 | 15h11

Angola encoraja as autoridades portuguesas a sensibilizarem os investidores daquele país europeu no sentido de aceitarem o desafio de continuarem a investir no território angolano.

A afirmação foi feita hoje, terça-feira, em Luanda, pelo Presidente angolano, João Lourenço, quando discursava no início das conversações oficiais entre delegações de Angola e de Portugal.

Neste sentido, João Lourenço, na sua intervenção por ocasião da visita de trabalho do primeiro-ministro luso, António Costa, referiu que ambos governos têm a responsabilidade de traçar políticas que garantam uma cooperação sólida em vários domínios.

Por parte de Angola, segundo João Lourenço, uma aposta está a ser feita no sentido de criar-se um ambiente de negócios seguro e atractivo.

Para o estadista angolano, com este ambiente os investidores deixarão de se confrontar com obstruções resultantes de procedimentos exageradamente burocráticos, para estabelecerem uma empresa ou negócio em Angola.

Falou da necessidade da prevalência do bom senso, pragmatismo e sentido de Estado nas relações entre ambos países para que estas se robusteçam continuamente.

No capítulo internacional

O Presidente angolano destacou o contributo de Angola e Portugal, como membros da CPLP, na busca de soluções para a estabilidade, paz e segurança global.

Referiu-se aos sinais encorajadores sobre a situação na Guiné-Bissau, país igualmente membro da CPLP, que poderá realizar eleições em Novembro do corrente ano, factor importante de consolação da democracia e união dos guineenses.

Outro aspecto evocado por João Lourenço foi a situação em Moçambique, também membro da CPLP, onde se tem verificado resultados animadores, no combate às acções terroristas contra as populações locais.

Em sua opinião, este flagelo (terrorismo) que afecta a segurança e estabilidade daquele país, pode representar também um sério perigo em termos de expansão da sua acção para toda região da África Austral.

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