Angola no exercício militar “Amani África II” com mais de 400 efectivos

FOTO: ANTÓNIO ESCRIVÃO

FOTO: ANTÓNIO ESCRIVÃO

Quatrocentos e 26 indivíduos compõem o contingente angolano que seguiu hoje, terça-feira, para Happytown, norte de Joanesburgo (África do Sul), a fim de participar no exercício militar “Amani África II”, de preparação das Forças de Alerta da União Africana (UA), que acontece de 19 de Outubro a 06 de Novembro.

O grupo composto por forças militares, polícias e funcionários civis das Forças Armadas Angolanas (FAA) e da Polícia Nacional (PN) foi despedido, na Base Militar 1 da Força Aérea Nacional (FAN), numa cerimónia presidida pelo chefe do Estado-Maior General das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, acompanhado pelo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário geral Ambrósio de Lemos, entre altas patentes do Exército e da Polícia.

Depois de um encontro de prontidão, de ter passado em revista as tropas em parada e de proferir discurso de despedida, o chefe do Estado-Maior das FAA fez a entrega da bandeira nacional ao comandante das tropas perfiladas, coronel Sabino Ndungueyoaga.

O presente exercício, organizado pela União Africana, vai contar com representantes de vários órgãos de defesa e polícias dos Estados membros, envolvidos nas acções de promoção e manutenção da paz e segurança no continente.

A delegação angolana é encabeçada pelo coronel Timóteo Neves, chefe de repartição de Apoio à Missão de Paz do EMG das Forças Armadas Angolanas (FAA), que afirmou, na ocasião, que o contingente se compromete em tudo fazer para honrar o nome do país.

Considera que o grupo está à altura da missão, uma vez que os integrantes foram devidamente preparados para o exercício “Armani África II”.

Este exercício visa testar a capacidade de intervenção e desdobramento rápido que o continente africano está a criar, sendo esta uma missão enquadrada nas responsabilidades de Angola no âmbito das orientações do Comandante em Chefe, José Eduardo dos Santos, lembrou o oficial.

Informou que Angola e a África do Sul possuem o maior número de efectivos e meios a serem utilizados no exercício: “Angola conta com um contingente de 326 militares, 70 polícias de intervenção rápida, oito civis, entre outros elementos administrativos e da imprensa militar”.

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