Angola homenageia compatriotas nos EUA

MUSEU DA ESCRAVATURA, EM ANGOLA FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

MUSEU DA ESCRAVATURA, EM ANGOLA
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

16 Dezembro de 2019 | 18h05 – Actualizado em 16 Dezembro de 2019 | 18h04

O ministro das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto, está em Washington, EUA, para participar nesta segunda-feira na cerimónia de homenagem a 20 escravos negros de origem angolana, que chegaram à Baia de Chesapeake, em Jamestown, Virgínia, Estados Unidos, em 1619.

A cerimónia marca os 400 anos do comércio transatlântico de escravos africanos que chegaram, em Agosto de 1619 àquele território dos Estados Unidos.

Na intervenção, o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, Angola vai homenagear as mulheres e homens que embarcaram numa viagem que transformou o curso da história de “um povo e de um continente”.

O chefe da diplomacia angolana deverá aproveitar a oportunidade para divulgar a história de Angola, marcada por desafios, constrangimentos, mas também por superações, determinado na construção de uma Nova Angola próspera, alicerçada nos princípios da democracia, inclusão e da tolerância, capaz de corresponder aos anseios e às expectativas de cada angolano.

Angola e os Estados Unidos da América têm perspectivas animadoras para o seu relacionamento, no do reforço da parceria estratégica.

As trocas comerciais entre os dois países atingiram USD 3,4 biliões no final de 2017, sendo que Angola exportou produtos avaliados em USD 2,6 biliões e os Estados Unidos da América cerca de 800 milhões de dólares.

Compõem ainda a delegação angolana aos Estados Unidos da América, a Ministra da Cultura, Maria da Piedade de Jesus, o Embaixador no país, Joaquim do Espírito Santo, bem como altos funcionários de alguns Departamentos Ministeriais.

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