O Governo angolano estará sempre empenhado em explorar, cada vez mais, o quadro de cooperação bilateral com a República de Cuba, afirmou, esta terça-feira, o Presidente da República, João Lourenço.

Em nota endereçada ao Presidente de Cuba, Miguel Mário Diaz Canel Bermudez, por ocasião do sexagésimo nono aniversário do assalto ao Quartel de Moncada, João Lourenço defende que a ideia é elevar os laços para níveis que correspondam às reais potencialidades “de que dispomos, com vantagens recíprocas, que satisfaçam os anseios dos nossos dois povos”.

Destacou a coragem, bravura, determinação e a tradição de resistência do povo de Cuba, que consentiu enormes sacrifícios em prol da justiça, da liberdade e da soberania do seu país e de outros povos do mundo.

Ao augurar prosperidade a Cuba, o Presidente da República reconhece que o povo cubano deixou um legado moral e uma consciência revolucionária que continua a inspirar novas gerações de liderança.

A 26 de Julho de 1953, o jovem advogado Fidel Castro, com 165 homens, entre os quais, o seu irmão Raul Castro, executaram o assalto ao quartel-general de Moncada, em Santiago de Cuba, e ao quartel de Cespedes, na tentativa de os tomar, armar a população e derrubar o governo de Fulgêncio Baptista.

Numa outra nota, João Lourenço manifestou-se convicto em continuar a trabalhar em prol do desenvolvimento dos laços de amizade e de cooperação, entre Angola e a Libéria.

“Quero, nesta ocasião, enaltecer a tenacidade e os valores do povo liberiano, que os moveram ao longo da sua recente história, até perpetuar a sua soberania, tornando-se num exemplo para todo o continente africano”, lê-se na missiva ao Presidente da Libéria, George Manneh Oppong Weah.

A mensagem visa felicitar o povo liberiano pelo 175º aniversário da independência do seu país, proclamada a 26 de Julho de 1847. A Libéria foi o primeiro país africano a tornar-se independente.