Angola pede fim das sanções impostas ao Zimbabwe

EDIFÍCIO DO MIREX FOTO: CLEMENTE SANTOS

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25 Outubro de 2019 | 15h28 – Actualizado em 25 Outubro de 2019 | 16h02

O Governo angolano solicitou, nesta sexta-feira, o fim das sanções económicas impostas ao Zimbabwe pelos Estados Unidos da América e pela União Europeia, que têm tido um impacto sócio-económico e financeiro bastante negativo para aquele país

Em nota, o Governo angolanos dá conta que as sanções afectam o desenvolvimento daquele Estado membro da SADC, e os meios de subsistência das suas populações, sobretudo das mulheres, idosos, pessoas portadoras de deficiência e crianças.

Adianta que as sanções afectam, também, o crescimento e desenvolvimento dos países da SADC, considerando os laços comerciais, económicos e financeiros existentes entre os Estados- membros, pondo em causa os esforços de aprofundamento do processo de integração económica e cooperação regionais.

Na Declaração, Angola defende a necessidade de uma estratégia regional e esforços conjugados que incluam, entre outros, esta matéria como um ponto permanente da agenda nos encontros da SADC com os seus parceiros de cooperação internacional e instituições multilaterais.

“A República do Zimbabwe, há cerca de duas décadas, está sob sanções consideradas, pela SADC e pela União Africana, ilegais e injustas, porque têm tido um impacto sócio-económico e financeiro bastante negativo, dificultando os esforços para a recuperação da sua economia”, ressalta o documento.

A Reunião Ministerial do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana, realizada à margem da Assembleia Geral da ONU, em Setembro de 2018, apelou a todos os membros da comunidade internacional que impuseram sanções contra o Zimbabwe, a procederem o seu levantamento sem mais demora, de modo a permitir uma recuperação sócio-económica mais célere.

O Governo angolano deu cumprimento à decisão da reunião do Conselho de Ministros da SADC, realizada em Agosto passado, na Tanzânia, no sentido de declarar o dia 25 de Outubro como a data em que os Estados-membros podem exprimir, colectivamente, numa única voz, o seu desacordo e condenação do regime de sanções através de várias actividades e plataformas até ao seu levantamento, para bem da paz, da segurança e da estabilidade sócio-económica

Apela, com efeito, a todas as instituições públicas e privadas e organizações da sociedade civil a ajudarem na materialização desta decisão do Conselho de Ministros da SADC.

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