Angola prepara emissão de documentos no estrangeiro

EMBAIXADOR DE ANGOLA NO REINO DA BÉLGICA, LUXEMBURGO E JUNTO DA UNIÃO EUROPEIA, GEORGES CHIKOTI FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

EMBAIXADOR DE ANGOLA NO REINO DA BÉLGICA, LUXEMBURGO E JUNTO DA UNIÃO EUROPEIA, GEORGES CHIKOTI
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

22 Outubro de 2019 | 12h25 – Actualizado em 22 Outubro de 2019 | 12h22

A espera dos emigrantes angolanos tratar documentos que os identifica como nacionais de Angola, nos países de acolhimento, tem uma “luz no fundo do túnel”, com o anúncio da criação de condições para que esse processo se efective.

O embaixador de Angola no Reino da Bélgica, Luxemburgo e Junto da União Europeia, Georges Chikoti, confirmou essa intenção durante um encontro com a comunidade angolana no Grão Ducado do Luxemburgo.

No encontro realizado segunda-feira (21), Georges Chikoti afirmou que o Executivo está a trabalhar para criar condições que permitam aos angolanos tratar essa documentação nos países onde residem.

Neste processo, segundo o diplomata citado por uma nota de imprensa da embaixada de Angola, estão envolvidos os ministérios do Interior, da Justiça e Direitos Humanos, bem como das Relações Exteriores.

Durante o encontro com a comunidade foram levantadas, entre outras, questões ligadas à emissão do passaporte, bilhete de identidade, cédulas pessoais.

Georges Chikoti, que não adiantou uma previsão sobre as datas, abordou também no encontro a questão do voto dos angolanos na diáspora que ainda não é exercido.

“O voto é uma reclamação legitima”, sublinhou o embaixador quando questionado pelos angolanos residentes no Luxemburgo, sobre o esse direito.

Os angolanos no Luxemburgo sugeriram a criação de um Sector Consular, naquele país europeu em que residem quase mil angolanos.

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