Angola quer corresponder à expectativa na presidência da CPLP
19 Julho de 2018 | 02h18 – Actualizado em 19 Julho de 2018 | 10h19
Angola garantiu, quarta-feira, na Ilha do Sal (Cabo Verde) se preparar convenientemente para assumir, em 2020, a presidência rotativa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), de modo a corresponder as expectativas.
Segundo o ministro angolano das Relações Exteriores, Manuel Augusto, o país deve se mobilizar para imprimir a dinâmica que se espera para o fortalecimento da CPLP.
Manuel Augusto falou à imprensa, momentos depois, de ter sido anunciada a realização da próxima cimeira, a XIII, de Chefes de Estado e de Governo da CPLP em Angola, em 2020, e a consequente assumpção da presidência rotativa da organização, por dois anos.
Angop apurou que Angola terá sido proposta em função da desistência da Guiné Equatorial.
O ministro da Relações Exteriores explicou que Angola terá sido persuadida e que o Presidente da República aceitou o desafio com sentido de dever.
Manuel Augusto acredita que a indicação teve como pano de fundo a dinâmica que o governo e o Presidente de Angola vem mostrando a nível internacional.
Declarou que a questão da mobilidade na CPLP é complexa, mas ao mesmo tempo determinante para que a comunidade desenvolva projectos comuns.
O chefe da diplomacia angolana falou da necessidade de se garantir à juventude de que o espaço comunitário pode ser de afirmação, libertação de valências e engenhos.
Referiu-se a condicionante legais que limitam a mobilidade, como o caso de Portugal por estar no espaço shengen, que pode afectar a reciprocidade com outros países da comunidade.
Para ele, a mobilidade é um dos desafios que os países da comunidade estão dispostos a vencer.
Quanto a crise e preparação de eleições na Guiné Bissau, considerou essencial ouviu os diferentes actores para uma maior compreensão da realidade.