Angola subiu 19 lugares no combate à corrupção

MINISTRO DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS, FRANCISCO QUEIRÓZ FOTO: FRANCISCO MIÚDO

MINISTRO DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS, FRANCISCO QUEIRÓZ
FOTO: FRANCISCO MIÚDO

23 Janeiro de 2020 | 15h47 – Actualizado em 23 Janeiro de 2020 | 15h47

Angola subiu 19 lugares no ranking internacional dos países que combatem a corrupção, a impunidade e promovem o respeito dos direitos humanos.

A informação foi prestada, nesta quinta-feira, pelo ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queirós, em declarações à imprensa.

Esclareceu que, de um universo de 180 países avaliados pela Organização de Transparência Internacional em 2019, Angola passou da posição 165 para 146.

O ministro justificou este posicionamento pelas políticas que o Executivo angolano vem aplicando no combate à corrupção e à impunidade, bem como na promoção dos direitos humanos, com efeitos positivos.

Afirmou que a avaliação positiva se deveu ao facto de terem sido levados a tribunal muitos casos de corrupção, sem se ter em conta os desenvolvimentos recentes ligados ao “Luanda Leaks”.

Disse acreditar que as políticas em curso contribuirão para a recuperação da dignidade e do bom nome de Angola a nível internacional, bem como o resgate do respeito da comunidade internacional e da sociedade angolana.

Tudo isso será importante em termos de ética e boas práticas, bem como na melhoria do ambiente de negócios, com a finalidade de proporcionar cidadãos melhores condições de vida.

Francisco Queirós considerou que “o ambiente está a melhorar profundamente porque a política do Executivo está correcta e no bom caminho”.

No entanto, o governante reconheceu haver ainda um longo caminho a percorrer neste processo, mas os passos dados em dois anos confirmam que as organizações internacionais consideram bem sucedidas as políticas implementadas.

O ministro descartou a existência de perseguição a certas individualidades, pela qualidade das dezenas de processos, dos agentes implicados e dos casos em julgamento, que demonstram a abrangência da actuação dos órgãos de justiça.

Reiterou que “quem comete irregularidades cai nas malhas da justiça”.

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