Angola virada para uma imprensa mais livre e responsável – Ministro
12 Fevereiro de 2020 | 13h05 – Actualizado em 13 Fevereiro de 2020 | 09h23
A consolidação de uma imprensa cada vez mais livre no seu dever de informar, mais eficaz no interesse público e mais responsável no exercício jornalístico foi apontada como desafio pelo ministro da Comunicação Social, Nuno dos Anjos Caldas Albino.
Com isso, acrescentou, será possível levar à normalização e estabilidade macroeconómica com a criação das bases para o relançamento da actividade produtiva e de crescimento económico.
O ministro disse que a Comunicação Social não só joga papel fundamental como tem um papel transcendental na educação, formação e instrução do homem novo, promovendo os laços de solidariedade e identidade de cada cidadão nacional.
Segundo ele, esses factores contribuirão para a afirmação da cidadania e a construção de um projecto comum de nação, que deve sempre unir e nunca desunir. “As razões que nos unem são sempre mais fortes daquelas que devem desunir”, sublinhou.
Destacou, igualmente, o início das transmissões em directo das plenárias da Assembleia Nacional nos serviços públicos de TV e rádio, o que criará, a seu tempo, outra proximidade entre o cidadão e os seus representantes, assim como a criação da ERCA e da Comissão de Carteira e Ética, que merecerá incondicional apoio para a sua instalação.
Na visão do governante, esses pressupostos têm conduzido as transformações vividas no país e advertiu que não se deve permitir que a actividade jornalística seja vergada em acções ou actos de desinformação ou inverdades e mensagens ignóbeis nas redes sociais, em particular.
Segundo o ministro, este descaminho não só macula a imagem reputacional de Angola no exterior como inibe o investimento estrangeiro e dificulta a alavancagem do turismo, bem como induz, negativamente, os cidadãos e a sociedade.