Autoridades tradicionais do Zaire propõem nova designação para a província
23 Julho de 2019 | 16h09 – Actualizado em 23 Julho de 2019 | 16h05
Acongo é a nova designação que as autoridades tradicionais propuseram, hoje (terça-feira), para a província do Zaire, mantendo como capital Mbanza Kongo.
A proposta foi apresentada ao Presidente da República, João Lourenço, por uma delegação do Núcleo das Autoridades Tradicionais da Corte do Rei do Kongo (província do Zaire), no decurso de uma audiência em que foram abordados assuntos do fórum sócio-económico.
No final do encontro, o chefe da caravana, integrada por 18 entidades tradicionais, em representação de todos os municípios da província, disse à imprensa que o Presidente João Lourenço tomou boa nota da proposta de alteração do nome da província.
Afonso Mendes afirmou que questões ligadas à construção de uma refinaria no Soyo, a continuidade das obras do hospital provincial do Zaire, do novo aeroporto de Mbanza Kongo e a criação de empregos para os jovens mereceram a atenção dos participantes na reunião com o Titular do Poder Executivo.
O Chefe de Estado angolano visitou, a 18 e 19 do corrente, a província do Zaire, onde manteve encontros com membros do Conselho Provincial de Auscultação da Comunidade e da sociedade civil.
Durante a sua permanência em Mbanza Kongo e no Soyo, o Presidente visitou alguns empreendimentos económicos e o Museu dos Reis do Kongo.
A província do Zaire, situada no extremo noroeste do país com uma superfície de 40.130 quilómetros quadrados, tem actualmente cerca de 600 mil habitantes.
Faz fronteira a oeste com o Oceano Atlântico, a norte com a República Democrática do Congo, a leste com a província do Uíge e a sul com a província do Bengo.
No capítulo económico, a província tem como principal riqueza a exploração do petróleo.
Possui ainda outros recursos minerais, tais como gás liquefeito, fosfato, cobre, ouro, zinco, chumbo, magnetita e betume.
No domínio da agricultura, a população dedica-se ao cultivo da mandioca, amendoim, gergelim, batata, feijão, banana e café, entre outros produtos.
A sua economia estende-se, também, à criação de caprinos, suínos, galináceos e ovinos. A população dedica-se ainda à pesca.