BALANÇA COMERCIAL ANGOLA/GHANA AVALIADA EM USD SEIS MILHÕES

A balança comercial Angola/Ghana ronda actualmente seis (6) milhões de dólares, afirmou, domingo, o adido comercial angolano, Rui Livramento.

Em entrevista à imprensa, no quadro da visita do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, iniciada oficialmente esta segunda-feira, o diplomata adiantou haver uma redução substancial, fruto das restrições impostas pela prevenção e combate à Covid-19.

Rui Livramento informou que, em 2018, a balança fixava-se em 40 milhões de dólares de trocas comerciais, nos sectores petrolífero e das pescas.

Segundo Rui Livramento, há um elevado interesse de empresários ghanenses investirem em Angola, mas vivem com dificuldades em encontrarem parceiros angolanos para o efeito.

Por este facto, o diplomata aponta a necessidade da criação da Câmara de Comércio Angola/Ghana, para impulsionar as trocas comerciais e permitir que os empresários possam identificar, de forma mais concreta, parcerias e produtos de interesse comum.

“Há um elevado interesse dos ghanenses em produtos angolanos, mas têm dificuldades em identificar parceiros angolanos, que possam oferecer os produtos, de maneira constante”, salientou.

De acordo com a fonte, estão mais interessados em investir na agricultura, pescas, produção de sal, bem como no fornecimento de produtos derivados do petróleo, nomeadamente gasóleo e lubrificantes.

Rui Livramento acredita que a vinda do Presidente da República, João Lourenço, poderá servir como barómetro para elevar o volume de negócios entre os dois países.

Relativamente ao fórum de negócios, a decorrer durante a visita presidencial, informou que contará com a presença de empresários do Médio Oriente, que estão interessados em investir em Angola.

Sobre a presença de investimentos angolanos no Ghana, afirmou que existem algumas empresas privadas de construção, na área hoteleira, seguros e resseguros e no sector financeiro.

O Chefe de Estado angolano cumpre´, entre os dias 2 e 3 do corrente mês, uma visita de Estado, no quadro da cooperação bilateral e a agenda de trabalho inclui um encontro privado com o seu homologo e uma intervenção no parlamento.

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