Acto central das comemorações do 54º aniversário da Luta Armada de Libertação Nacional

Uma cerimónia sobre a Luta Armada e a importâncias das associações comunitárias junto da comunidades, realizada Sábado, em Lisboa, marcou o início do ciclo de actividades programadas pela Embaixada de Angola em Portugal para as festividades do quinquagésimo quarto aniversário da Luta Armada e os quarenta anos da Independência Nacional.

Ao fazer uso da palavra, José Marcos Barrica, afirmou que os antigos combatentes “não devem ser vistos como meros cidadãos, mas sim ser lembrados e homenageados perpetuamente, pois são por excelência o sustentáculo da nossa existência como nação independente, livre e soberana”.

“Estamos num novo contexto, novas gerações surgem, mas essas gerações não devem de modo algum perder o lastro da sua história, porque não há presente que exista se não houver um passado, é este passado heróico protagonizado por homens e mulheres nas diferentes frentes de luta, na clandestinidade, ou na luta armada nas chanas, cujo gesto de bravura foi o grito de libertação para que Angola hoje pudesse ser um país livre e independente”, afiançou o Embaixador José Marcos Barrica.

A actividade, que visou celebrar o início da Luta Armada (4 de Fevereiro) e os 40 anos da Independência (11 de Novembro), serviu também para a tomada de posse dos membros da Assembleia Geral, Direcção e Conselho Fiscal da Associação dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria Angolanos em Portugal (AACA).

A cerimónia contou com a presença de diplomatas, entidades religiosas e civis, e representantes de várias forças políticas.

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