CMC analisa privatizações de empresas via bolsa de valores

COMISSÃO DO MERCADO DE CAPITAIS (ARQUIVO) FOTO: LUCAS NETO

COMISSÃO DO MERCADO DE CAPITAIS (ARQUIVO)
FOTO: LUCAS NETO

O processo de privatizações de empresas públicas por via da Bolsa de Valores , em conformidade com o Plano Intercalar do governo, está a ser analisado, em Luanda, pelos quadros da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), adstrito ao Ministério das Finanças.

Reunidos no seu VI  Encontro Anual de Quadros, no município de  Cacuaco,  sob  orientação do seu  presidente do Conselho de  Administração, Mário Gavião, os participantes vão abordar também  questões  sobre  o papel  dos agentes de supervisão  em torno do processo das  privatizações.

O  encontro a  decorrer de  31 de Janeiro a 02 de Fevereiro à porta fechada, visa projectar as acções a serem concretizadas em 2018,  no âmbito da dinamização do Mercado de Capitais em Angola e gerar um debate inclusivo em volta destas acções, com destaque para o processo das privatizações de empresas.

Umas  das empresas  públicas em vista é  a  Angola Telecom, que neste momento está a ser  avaliada em termos das  condições actuais financeiras e outros  aspectos  necessários para este processo.

 O presidente  do Conselho de  Administração da  CMA, Mário Gavião,  disse  recentemente,  que  constituem vantagens da privatização por via da Bolsa de Valores,  o facto de proporcionar uma ampla dispersão do capital,  através do acesso a um número amplo de investidores, que permitirá  um melhor acompanhamento do sucesso e expansão da empresa alvo da privatização e dos ganhos resultantes deste processo.

Este  processo  vai  resultar numa melhor descoberta do preço das acções da empresa alienada, e permitir melhorar a notação de risco e a posição no ranking de ambiente de negócios, proporcionada pelos ganhos de transparência do referido processo.

Numa altura em que urge a necessidade de se materializar a diversificação da economia angolana,  os quadros da CMC vão discutir temas que visam atingir este fim, através do crescimento e maior capacitação das empresas angolanas por via do Mercado de Capitais, que se pretende que seja uma alternativa complementar de financiamento à economia nacional.

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