COMITÉ DE GESTÃO CUMPRE RECOMENDAÇÕES DA UNESCO

A construção de um novo aeroporto fora da cidade de Mbanza Kongo, para novos estudos, é a única proposta que resta por ser materializada.

De acordo com  Biluka Nsakala Nsenga, o organismo elaborou e enviou para o Comité do Património Mundial um memorando que justifica os atrasos verificados na efectivação do projecto.

Segundo disse, os peritos da UNESCO foram informados de que a pista do aeroporto local está interditada para voos comerciais, numa altura em que se reduziu também a frequência de aeronaves para outros fins.

O responsável, que abordava,  em Mbanza Kongo, o tema “Recomendações da UNESCO e a Conservação do Bem Património Mundial, em palestra, explicou que o Executivo está fortemente engajado para o cumprimento desta recomendação.

Lembrou que a área para o futuro aeroporto (Nkiende 2) mereceu já trabalhos de desminagem, frisando que o arranque das obras ficou condicionado pelo surgimento e pela propagação da pandemia da Covid-19.

Enumerou as restantes recomendações já efectivadas no terreno, nomeadamente a retirada das antenas metálicas de telecomunicações no centro da cidade, definição das acções para a conservação do sítio histórico, elaboração do plano de regulamento urbanístico e director do turismo.

A elaboração dos indicadores de monitorização precisos, na base dos valores universais excepcionais, bem como o intercâmbio em matéria científica com os territórios do antigo Reino do Kongo figuram ainda nas propostas da UNESCO que estão a ser materializadas.

Mbanza Kongo, actual capital da província do Zaire, foi o centro político e administrativo do Reino do Kongo, fundado no século XIV.

Este império abarcava o noroeste de Angola (incluindo Cabinda), sudoeste e oeste da República do Congo, a parte oeste da República Democrática do Congo (RDC) e a parte centro-sul do Gabão.